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Nesta sexta-feira, 8, o Núcleo de Astrofísica e Cosmologia da Ufes (Cosmo/Ufes) realiza o seminário Ressonância de ondas gravitacionais: amplificação e amortecimento em diferentes interações. A palestrante convidada é Paola Delgado, pesquisadora que desenvolve seus trabalhos na Universidade Jagiellonski, na Polônia.

Dirigida a estudantes e pesquisadores com interesse em Física e Astronomia, a palestra é aberta ao público e será realizada em formato on-line com transmissão a partir das 10 horas pelo Google Meet. Aqueles que tiverem interesse poderão solicitar certificado de participação. 

O Cosmo é vinculado ao Departamento de Física da Ufes e realiza ciclos de seminários semanais, que têm por objetivo oferecer um painel do que ocorre hoje no âmbito das pesquisas científicas em Astrofísica, Cosmologia, Gravitação e Teoria Quântica de Campos. Os seminários alternam apresentações presenciais e remotas.

Segundo o coordenador do projeto, professor Júlio Fabris, o debate em torno de temas científicos da atualidade é fundamental para o desenvolvimento de uma instituição acadêmica, com forte impacto nas atividades de pesquisa e na formação de novos pesquisadores. 

Mais informações podem ser encontradas na página do Cosmo/Ufes.

Texto: Thaísa Mascarenhas (bolsista em projeto de Comunicação)
Imagem: Agência Espacial Brasileira
Edição: Thereza Marinho

As estudantes Celiane de Jesus (Direito) e Julia Tolentino (Publicidade e Propaganda) vão representar o Time Enactus Ufes Vitória no Programa Jovens Talentos, promovido pela Companhia de Talentos da rede global de líderes Enactus. As alunas foram selecionadas entre 60 candidatos ligados a times Enactus de todo o Brasil, após cumprirem requisitos como capacidade de raciocínio, pensamento crítico, compreensão, análise e síntese.

O Programa Jovens Talentos, que terá início ainda neste mês de março, busca estimular o processo de crescimento pessoal e profissional de jovens social e ambientalmente responsáveis por meio de uma trilha embasada em autoconhecimento, competências e habilidades do futuro, apontada pelo Fórum Econômico Mundial. O objetivo é identificar pessoas que apresentem compatibilidade com os valores da Enactus (integridade, paixão, inovação e colaboração); tenham vontade genuína de contribuir com a sociedade brasileira; apresentem espírito empreendedor e características como disciplina, esforço por resultados e responsabilidade; e sejam resilientes e ativas na rede.

Conexão

Atuando no time Enactus Ufes Vitória há quase dois anos, onde é vice-líder do grupo Faelo (projeto que busca alavancar artistas informais da Grande Vitória), Celiane de Jesus (foto à esquerda) se diz surpresa e feliz por ter sido selecionada para a terceira edição do Programa Jovens Talentos da Enactus Brasil e animada para participar das próximas etapas.

Para ela, que pretende unir o Direito ao empreendedorismo social, a oportunidade abrirá muitas portas: “A ideia de me conectar com outros jovens líderes e fazer parte de uma comunidade inspiradora é muito legal. Cada experiência será uma chance única de aprender mais sobre mim mesma, minha habilidades e como posso fazer a diferença de forma positiva na minha comunidade. Quero muito interagir e contribuir positivamente para o grupo através do empreendedorismo social real e possível”.

Autoconhecimento

Atuando no Time Enactus Vitória há quase um ano, Julia Tolentino (foto à direita) dirige o projeto Poti, que transforma cascas de camarão descartadas em farinha própria para consumo humano e animal. Ela também se surpreendeu ao receber a notícia da conquista da vaga em “um programa tão limitado e concorrido”. “Sei da grandeza e das oportunidades que o Jovens Talentos pode abrir para mim e para meu time Enactus. Quando abriu o processo seletivo, eu achei o máximo porque são mentorias diretas com pessoas que ocupam excelentes cargos dentro de empresas incríveis, como Unilever, Cargill e Credicitrus, além de diversas atividades que vão nos levar em uma jornada de autoconhecimento”, avalia.

Potencial

Presidente do Time Enactus Ufes Vitória, a estudante do curso de Matemática Lara Rocha diz ser muito gratificante ter pessoas da equipe representando a Universidade: “Acreditamos muito no potencial de cada membro e essa oportunidade é ótima, pois as meninas vão conseguir se desenvolver ainda mais. Tê-las no Jovens Talentos vai ser um ganho pessoal e para o time, até porque elas vão conseguir passar para nós tudo o que elas aprenderem lá”.

As estudantes da Ufes e os outros 58 selecionados terão acesso à plataforma exclusiva da Fundação Wadhwani, que oferece diversos conteúdos voltados à empregabilidade e ao autoconhecimento. Após etapas on-line, que incluem masterclasses, mentorias mensais (individuais e em grupo) e trabalho em grupo, o programa Jovens Talentos selecionará cinco finalistas, que receberão certificados.

Texto: Adriana Damasceno
Fotos: Time Enactus Ufes Vitória
Edição: Thereza Marinho

O Movimento pela Infância e Audiovisual (MIA), grupo criado durante a 22ª Edição da Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis, acaba de lançar a Cartilha Propositiva MIA, cujos objetivos são evidenciar a potência histórica do público infantil para o audiovisual brasileiro e ressaltar a importância das políticas públicas para este segmento. A publicação é fruto de uma parceria entre o professor do Departamento de Comunicação Social da Ufes Arthur Fiel, coordenador do projeto de extensão Observatório do Cinema e Audiovisual Capixaba (OCAC), e a diretora da Mostra, Luiza Lins.

O documento, com 48 páginas, é destinado a gestores públicos municipais e estaduais, produtores, roteiristas, realizadores, pesquisadores, jornalistas e aos diversos agentes do ecossistema audiovisual nacional, e está disponível para download gratuito. Clique aqui para acessar.

A Cartilha MIA possibilita entender o nicho infantil como um segmento estratégico para o audiovisual brasileiro e reúne informações que buscam auxiliar o novo Conselho Superior de Cinema, a Secretaria do Audiovisual e o próprio Ministério da Cultura nas discussões a serem levantadas pelo setor. O documento é uma síntese do que foi apresentado por agentes do setor à secretária do Audiovisual, Joelma Gonzaga, durante o 22º Encontro do Cinema Infantil, realizado em outubro de 2023.

O professor Arthur Fiel destaca a importância do envolvimento das universidades públicas nos embates e discussões em torno das políticas nacionais. “No caso, estamos discutindo ações e políticas que podem mexer no rumo do audiovisual brasileiro de uma vez por todas, tornando-o mais presente e acessível a todo o povo brasileiro desde sua infância. É muito importante compreendermos isso para avançarmos nas discussões setoriais sobre o tema”, afirma. Fiel destaca ainda que o OCAC seguirá atuando de modo estratégico e preciso para o desenvolvimento do audiovisual local e nacional.

Para Luiza Lins a cartilha chama atenção para algo fundamental para a compreensão do cinema e audiovisual brasileiro: “Nossa cartilha expõe de modo a não deixar nenhuma dúvida sobre a importância do audiovisual infantil para a cadeia produtiva do cinema e audiovisual brasileiro. Com isso, aqui chamamos atenção para algo básico a ser compreendido pela gestão pública do setor: o cinema brasileiro precisa das crianças! As crianças precisam do cinema brasileiro!”.

Urgências

Entre outros pontos, o documento chama a atenção para a urgência da união do audiovisual, por meio da Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura, com a Secretaria de Comunicação (Secom), para o debate sobre a implementação da Lei 14.533/2023 no Brasil, que instituiu a Política Nacional de Educação Digital (PNED). A cartilha também aponta para urgente necessidade da regulamentação da Lei  13.006/2014, que garante que todas as crianças possam assistir a duas horas mensais de cinema brasileiro na escola. Essas duas ações, segundo a cartilha, podem se apoiar em parcerias entre o Ministério da Cultura e as redes de educação que já possuem uma estrutura mínima.

Clique aqui e assista ao vídeo da campanha Cinema Brasileiro para Crianças.

O Movimento pela Infância e Audiovisual (MIA) foi criado no 22º Encontro Nacional do Cinema Infantil, realizado durante a Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis, em outubro de 2023. Além de Arthur Fiel e Luiza Lins, integram o movimento representantes do audiovisual infantil de outros estados, como Ana Bárbara Ramos (Paraíba), Ana Paula Nunes (Bahia), Beth Carmona (São Paulo), Carla Esmeralda (Rio de Janeiro), Mel Bomfim (Distrito Federal) e Maria Angélica dos Santos (Rio Grande do Sul), entre outros nomes.

Na foto, Arthur Fiel, Beth Carmona, Luiza Lins, Joelma Gonzaga e Carla Esmeralda.

Sobre o OCAC

O projeto de extensão Observatório do Cinema e Audiovisual Capixaba tem por objetivo reunir informações e resultados de chamadas públicas e pesquisas científicas relacionadas ao campo do cinema e audiovisual no Brasil e no Espírito Santo para, assim, sustentar o desenvolvimento de ações estratégicas que fomentem o desenvolvimento do audiovisual nacional e local.

Dentre as ações previstas se encontram publicações de estudos, análises e sistematização de dados acerca dos resultados e impactos das políticas públicas direcionadas ao audiovisual, além do desenvolvimento de ações de extensão que visem a qualificação de profissionais do setor – agentes culturais, gestores públicos e demais envolvidos no arranjo produtivo do audiovisual.

Com informações encaminhadas pelo professor Arthur Fiel
Foto: Carolina Arruda
Edição: Thereza Marinho

Oito de março, Dia Internacional da Mulher, foi a data escolhida pela estudante de Letras/Italiano da Ufes Elaine Dal Gobbo para lançar o livro Agridoce, com 22 crônicas sobre o universo feminino. A obra será lançada nesta sexta-feira, às 19h30, no Espaço Cultural Thelema, no Centro de Vitória. O livro aborda temas complexos como violência doméstica, gordofobia, desvalorização do trabalho feminino e os papéis impostos às mulheres na sociedade patriarcal.

Após o lançamento haverá bate-papo com a autora sobre o livro, e a apresentação musical da sambista Elaine Augusta. Escritora e jornalista, a autora observa que a sororidade, ou a cooperação e acolhimento entre as mulheres, também está nas páginas do livro. Elaine recorre aos textos para homenagear algumas mulheres que marcaram sua vida, como professoras, avós, amigas.

“O livro se chama Agridoce porque não aborda somente as opressões vividas pelas mulheres na sociedade patriarcal, mas também como elas se fortalecem juntas, possibilitando umas às outras boas lembranças e aprendizados”, destaca. Segundo Elaine, o livro também traz reflexões sobre as experiências que viveu, e sobre os diversos questionamentos que formulou diante dos desafios.

Desconstrução

Para ela, muitas mulheres irão se identificar com a obra porque levanta discussões sobre a realidade da mulher, a partir da desconstrução de muitos aspectos opressores que são naturalizados pela sociedade, e que precisam ser revistos. Para a escritora, Agridoce não é um livro somente para o público feminino, porque os homens têm um papel importante no enfrentamento ao machismo.

Para produzir o livro, Elaine contou com uma equipe completamente feminina. O prefácio é da atriz e poeta Suely Bispo e a apresentação, na contracapa, é da jornalista e escritora Mariana Bueno. A produção é de Thalia Peçanha, e ilustração de capa de Laissa Gamaro. O livro será lançado pela Editora Maré, e foi contemplado em edital da Secretaria Estadual de Cultura do Espírito Santo (Secult/ES).

Texto: Luiz Vital, com informações fornecidas pela equipe da autora
Fotos: Divulgação
Edição: Thereza Marinho

A Ufes recebeu na noite desta terça-feira, 5, o Selo ODS Educação 2023, que reconhece a contribuição da Universidade para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) na área de educação. O reitor Paulo Vargas, a pró-reitora de Planejamento, Cristina Engel, e o secretário de Relações Internacionais da Ufes, Yuri Leite (foto), representaram a Universidade na cerimônia de entrega do selo, que foi realizada na Escola Paulista da Magistratura (EPM), em São Paulo.

Dois projetos da Ufes foram contemplados com o selo: o Projeto Institucional Agenda 2030 e a Semana do Conhecimento 2023. “É um orgulho para a nossa universidade receber mais esta premiação, que distingue a qualidade do trabalho que vem sido realizado nos últimos anos pela nossa gestão”, disse o reitor. “Agradeço a toda a comunidade universitária e aos gestores, que têm se dedicado cotidianamente à nossa universidade e contribuem para que esses momentos aconteçam, destacando a seriedade do nosso trabalho”, completou.

O Selo ODS Educação é um projeto do Programa Especial UnB 2030: Sustentabilidade e Desenvolvimento Inclusivo, vinculado ao Instituto de Relações Internacionais da Universidade de Brasília (UnB), em parceria com o Instituto Selo Social, o Grupo de Trabalho da Sociedade Civil para a Agenda 2030, a Roda das Minas e a equipe do FIB2030 - Felicidade Interna Bruta e Agenda 2030. 

Além da Ufes, mais 22 universidades, três institutos federais e outras organizações ligadas à educação receberam o selo, totalizando 39 instituições certificadas em 2023.  

Visibilidade

Na ocasião em que a Universidade foi comunicada sobre a certificação, Yuri Leite explicou a importância do Selo ODS Educação: “É uma oportunidade para a Ufes consolidar sua excelente reputação e ampliar a visibilidade aos nossos projetos de desenvolvimento sustentável, que passam a ser cadastrados na plataforma on-line do Instituto Selo ODS. Também significa a ampliação da capacidade de parcerias internacionais e do trabalho em rede”.

Ele disse ainda que, entre os critérios de avaliação da Ufes, destacam-se a promoção de atividades de discussão sobre os ODS na instituição e a contribuição do projeto para os 17 ODS, principalmente na melhoria do ODS 4 - Educação de qualidade.

Agenda 2030

A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU) é um plano de ação para erradicar a pobreza, proteger o planeta e garantir que todas as pessoas tenham paz e prosperidade. Essa agenda se fundamenta em 17 objetivos a serem implementados por todas as partes interessadas, atuando em parceria colaborativa. 

A participação no Selo ODS é on-line e gratuita e os participantes devem atender a critérios como cadastrar projetos na plataforma nas áreas de ensino, pesquisa, extensão e gestão, promover uma atividade ou espaços de discussão sobre os ODS na instituição, além de demonstrar a contribuição na melhoria do ODS 4 - Educação de qualidade. As inscrições para a edição 2024 já estão abertas e podem ser feitas aqui.

Texto: Thereza Marinho e Sueli de Freitas

A Ufes lança na próxima segunda-feira, 11, durante o evento de acolhida aos ingressantes do semestre 2024/1, o selo comemorativo dos 70 anos da Universidade. Celebrado no dia 5 de maio, o aniversário comemora as sete décadas de trajetória da Ufes como um dos pilares para o desenvolvimento científico do estado e reafirma seu compromisso com a sociedade capixaba para o futuro.

Para marcar a data, a Ufes instalou uma comissão central responsável por elaborar uma programação comemorativa. Os trabalhos foram iniciados em janeiro deste ano, em reuniões que contaram com a presença do reitor da Universidade, Paulo Vargas, e do vice-reitor, Roney Pignaton.

“Pretendemos comemorar durante todo o ano com atividades variadas, envolvendo cultura, ciência e a história da Ufes, valorizando todos os que fizeram e fazem esta grande instituição”, afirma Liliana Barros, assessora de Relações Interinstitucionais da Ufes.

Segundo ela, além da comissão instalada no campus de Goiabeiras, outras três comissões estão sendo constituídas, representando os campi de Maruípe, São Mateus e Alegre. “Queremos celebrar com a sociedade capixaba, a fim de ganhar fôlego para as próximas décadas”, diz.

Pilares

Um dos pontos de partida dos trabalhos da comissão central dos 70 anos da Ufes foi escolher o selo comemorativo, elaborado pela Seção de Publicidade da Superintendência de Comunicação da Ufes (Supec). Ao longo de três meses, os publicitários da Supec criaram cerca de dez propostas que, após filtradas, foram submetidas à comissão.

Segundo o coordenador da equipe de publicidade, Evandro Campos, o design da logo selecionada representa os três pilares fundamentais que sustentam a universidade: ensino, pesquisa e extensão. “Cada segmento é uma metáfora visual para o papel dinâmico que a Ufes desempenha em cada um desses aspectos, enfatizando o equilíbrio e a interconexão entre eles”, explica.

Além disso, as três seções do selo simbolizam os públicos essenciais para a constituição da Ufes, afirma Campos: “Os estudantes, que são o coração da Universidade, os servidores – incluindo professores e técnicos –, que são o alicerce que sustenta a instituição, e a sociedade em geral, que se beneficia e colabora com o crescimento e a evolução contínua da Ufes”.

Movimento

Campos ressalta o componente gráfico que forma parte do número sete, elaborado para representar uma seta ascendente que aponta para a frente, simbolizando o movimento contínuo da Ufes em direção ao futuro. “Este elemento guia o observador numa jornada que se estende além das celebrações atuais”, diz. As linhas abertas dos números sete e zero, Campos explica, também sinalizam a intenção da Universidade em acolher a diversidade da sociedade que a compõe.

Por fim, a escolha do azul com degradê parte não só da marca oficial da Ufes, mas das possibilidades que aguardam os universitários durante sua permanência nos cursos e projetos dos quatro campi. “Não é um azul estático, assim como a Ufes não é uma instituição que repousa em suas conquistas passadas. O degradê é um lembrete visual de que há sempre novos horizontes para explorar e conquistar. E embora o azul seja a cor oficial da Universidade, a adaptabilidade do selo permite que ele tome novas colorações”, afirma.

Texto: Leandro Reis
Edição: Thereza Marinho

Um estudo, realizado no Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas da Ufes, revela as consequências das mudanças climáticas resultantes do aquecimento global para 40 espécies (nove marsupiais e 31 roedores) de pequenos mamíferos não voadores da Mata Atlântica e do Cerrado. As conclusões apontam para a redução de habitat no futuro para as espécies de ambos os biomas, mas principalmente do Cerrado. Como consequência da maior redução de habitat, espera-se que o Cerrado abrigue proporcionalmente mais espécies ameaçadas de extinção do que a Mata Atlântica.

A pesquisa, intitulada Impacto das Mudanças Climáticas em Pequenos Mamíferos de dois Pontos Quentes Neotropicais, é resultado da dissertação de mestrado em Biologia Animal de Bruno Henrique de Castro Evaldt, orientado pelos professores Yuri Leite e Ana Carolina Loss, do PPGCB. Utilizando modelagem avançada de nicho ecológico, os pesquisadores projetaram as áreas adequadas para esses pequenos mamíferos nos cenários climáticos presentes e em quatro cenários futuros de mudanças climáticas a partir das projeções realizadas pelo Painel Intergovernamental de Mudança Climática (IPCC). Os resultados indicam uma tendência preocupante: em todos os cenários avaliados, os mais otimistas e os mais pessimistas, espera-se que essas espécies percam gradualmente mais habitat.

O professor Yuri Leite alerta que “as ações que tomamos como sociedade poderão atenuar os impactos, que podem variar dependendo da trajetória de concentração de gases do efeito de estufa e de outras medidas que tomarmos para ajudar as espécies, mas mesmo assim existirão diferenças significativas em relação aos dias de hoje”.

Conheça as espécies pesquisadas no site da Revista Universidade.

Chamado urgente

Ele acrescenta: “Esse estudo serve como um chamado urgente para ação na conservação da biodiversidade. Com ecossistemas em risco, é imperativo que abordemos coletivamente as causas subjacentes das mudanças climáticas e trabalhemos em soluções sustentáveis para proteger a preciosa biodiversidade de nosso planeta”.

A pesquisa contou com apoio financeiro da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes).

Texto: Sueli de Freitas
Imagens: Acervo da pesquisa
Edição: Thereza Marinho

Os professores Samuel Silva, do curso de Engenharia Rural, e Willian Moraes, do curso de Agronomia, ambos do Centro de Ciências Agrárias e Engenharias (CCAE), localizado no campus de Alegre, em parceria com outros autores, publicaram o livro Silvicultura de Precisão. A obra contempla todas as etapas da produção silvicultural, apontando as técnicas e tecnologias para uso imediato e traçando o horizonte do que ainda está por vir no processo constante de digitalização do campo.

Segundo os autores, a publicação é a primeira no Brasil e no mundo a abordar aspectos tecnológicos voltados para o setor, com impacto no ensino da silvicultura, mas principalmente nas ações diretas de monitoramento, tomada de decisão e manejo dos povoamentos florestais. “O livro possui temas atuais relevantes no dia a dia do silvicultor moderno, como a automação, robótica, inteligência artificial, fitossanidade, matologia, climatologia, estoque de carbono, tecnologia de aplicação, entre outros”, destacam.

O livro é dividido em 18 capítulos e apresenta um projeto gráfico que traz imagens e ilustrações, com objetivo de proporcionar aos leitores uma experiência mais completa e imersiva. Publicado pela editora da Fundação de Apoio à Pesquisa, Ensino e Extensão (Funep), o material não tem fins lucrativos. O recurso financeiro arrecadado com as vendas será direcionado para uma conta da Funep, e posteriormente destinado a organizações não governamentais (ONGs) com atuação voltada às questões socioambientais.

O livro pode ser adquirido no site da editora Funep pelo valor de R$ 120, ou consultado na Biblioteca Setorial Sul, no campus de Alegre, onde há exemplares disponíveis. 

Texto: Thaísa Magalhães (bolsista em projeto de Comunicação)
Edição: Thereza Marinho 

A Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (Progep) publicou editais com inscrições abertas para seleções que preencherão 13 vagas de professor do Quadro Permanente da Ufes. O concurso prevê reserva de vagas para pessoas pretas e pardas (PPP) e para pessoas com deficiência (PcD), de acordo com as normas da Resolução Cepe/Ufes nº 66/2023.

As inscrições para os departamentos de Clínica Cirúrgica e de Clínica Médica, do campus de Maruípe, vão até 19 de março. Os interessados nas demais vagas poderão se candidatar até 3 de abril. A documentação exigida deve ser enviada para o e-mail informado no edital, e será recebida pelo departamento ofertante. O valor da taxa é R$ 250. A isenção do pagamento deve ser solicitada, nos casos previstos nos editais, até dez dias antes do encerramento da inscrição.

As oportunidades para candidatos da Ampla Concorrência (AC) serão oferecidas pelo Departamento de Clínica Cirúrgica/CCS (uma vaga), no campus de Maruípe; pelo Departamento de Línguas e Letras/CCHN (uma), no campus de Goiabeiras; pelo Departamento de Computação e Eletrônica/Ceunes, no campus de São Mateus (uma); e pelos departamentos de Medicina Veterinária/CCAE (uma) e de Química e Física/CCENS (uma), ambos localizados no campus de Alegre.

Para os candidatos que optarem por concorrer às vagas reservadas para pessoas pretas e pardas (PPP), as oportunidades serão ofertadas pelos departamentos de Psicologia/CCHN (uma vaga), de Economia/CCJE (uma), e de Filosofia/CCHN (uma), localizados no campus de Goiabeiras; e pelo Departamento de Agronomia/CCAE (uma), no campus de Alegre.

PcD

Já para pessoas com deficiência (PcD), há reserva de vagas nos departamentos de Psicologia/CCHN (uma vaga) e de Ciências Sociais/CCHN (uma), no campus de Goiabeiras; no Departamento de Clínica Médica/CCS (uma), no campus de Maruípe; e no Departamento de Ciências da Saúde/Ceunes (uma), no campus de São Mateus.

Os candidatos inscritos para as modalidades de reserva de vagas concorrerão também às vagas destinadas à ampla concorrência, de acordo com a sua classificação no concurso. Os candidatos PPP que não tiverem a autodeclaração confirmada pela Comissão de Heteroidentificação concorrerão apenas às vagas da ampla concorrência, exceto em caso de apresentação de autodeclaração falsa, que resultará na eliminação do candidato do concurso.

Os candidatos PcD que não cumprirem as exigências legais ou que apresentarem deficiência considerada, pela Equipe Multiprofissional, incompatível com as atribuições do cargo terão a inscrição na seleção cancelada.

O concurso terá validade de dois anos e poderá ser prorrogado por igual período.

Confira todas as informações nos editais anexados abaixo.

Texto: Nábila Corrêa
Edição: Thereza Marinho

A Administração Central da Ufes comunica com pesar o falecimento da servidora aposentada Neusa Siqueira da Silva, ocorrido nesta segunda-feira, 4. 

O velório será realizado a partir das 23 horas, na Assembleia de Deus no bairro de Santo Antônio, localizada na Alameda Carmem Rosa da Fonseca, 219. O sepultamento ocorrerá nesta terça, 5, às 15 horas, no cemitério de Santo Antônio.

Neusa foi cozinheira e atuou no Colégio de Aplicação Criarte desde a sua fundação.

Em nome de toda a comunidade acadêmica, a Administração Central da Ufes manifesta sua solidariedade aos familiares e amigos da servidora.

O reitor da Ufes, Paulo Vargas, decidiu pela permanência da professora Jacyara Paiva no quadro docente da Universidade Federal do Espírito Santo. Ele destacou que essa decisão foi possibilitada por uma nova interpretação jurídica da Advocacia Geral da União (AGU) sobre o acórdão do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2), comunicada nesta segunda-feira, 4, à Ufes, que se superpõe aos pareceres de força executoria anteriores.

"A nova manifestação da AGU constituiu o amparo jurídico necessário à permanência da professora e foi possível graças à iniciativa da Reitoria e da Procuradoria Federal junto à Ufes de encaminhar o processo para nova análise daquele órgão, o qual possui a competência de orientar juridicamente, em instância final, a Administração Pública Federal direta e autárquica”. 

O reitor da Ufes, Paulo Vargas, e o vice-reitor, Roney Pignaton, participaram nesta segunda-feira, 4, do lançamento regional do Programa Pé-de-Meia, realizado pelo ministro da Educação, Camilo Santana. O evento formalizou a adesão do Espírito Santo à poupança do Ensino Médio, que pode beneficiar mais de 31 mil estudantes capixabas, com um investimento estimado de R$ 90 milhões.

O reitor e a vice-reitora eleitos da Ufes, Eustáquio de Castro e Sônia Lopes Victor, também participaram da solenidade, que ocorreu na Escola Estadual de Ensino Médio (EEEM) Mário Gurgel, em Vila Velha.

A estimativa de beneficiários pelo Programa considera o Censo Escolar 2022, mas o número definitivo será atualizado após a apuração das matrículas de 2023 e a atualização da base do Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico). Durante o evento, foram divulgados os critérios e as formas de ingresso e permanência dos alunos matriculados no Ensino Médio público do Espírito Santo no Pé-de-Meia.

Vargas afirmou que o lançamento do programa valoriza as políticas educacionais que têm sido realizadas no Espírito Santo. Ele destacou ainda que “o programa oferece mais oportunidades para que os estudantes consigam permanecer na escola, concluir o Ensino Médio e, assim, alcançar o nível superior”.

Para o governador do Estado, Renato Casagrande, este é “mais um passo para que a gente possa permanecer com nossos alunos em sala de aula e cumprir com nossa tarefa, que é de oferecer oportunidades aos capixabas”. Ele complementou: “Estamos aqui na Escola Mário Gurgel, que foi totalmente reformada e faz parte do nosso programa ‘Escola do Futuro’. Queremos que esse ambiente seja voltado para a inovação. Antes, um quinto dos alunos tinha faltas em mais de 25% das aulas. Hoje, esse índice caiu para 8% com os agentes de integração. Tenho certeza que vamos colher resultados positivos no futuro e também no presente”.

O ministro Camilo Santana destacou que nenhum país cresce e gera oportunidades com justiça social sem a educação. “O Espírito Santo é um exemplo. Estamos fazendo parcerias técnica e financeira. Se a criança não aprende a ler até o segundo ano, vai prejudicando os demais anos e aumenta a evasão. Essa unidade é uma escola modelo, com boa estrutura, com laboratórios e conectividade. É essa escola que queremos para todo o País. Onde os alunos podem sonhar com o futuro. O Brasil tem 70 milhões de brasileiros que não terminaram o Ensino Médio e não queremos isso. Muitos abandonam não por escolha, mas por necessidade. E o Programa Pé-de-Meia veio para dar apoio para que o aluno não desanime”, declarou.

A colaboração entre o governo federal e os entes federados, no âmbito do Programa, ocorre por meio da sensibilização das redes públicas de Ensino Médio responsáveis por prestar as informações necessárias à execução da política. O Espírito Santo já aderiu ao Programa e está em fase de envio de informações sobre os estudantes para o Ministério da Educação (MEC).

Poupança

Instituído pela Lei nº. 14.818/2024, o Pé-de-Meia é um programa de incentivo financeiro-educacional, na modalidade de poupança, destinado a promover a permanência e a conclusão escolar de pessoas matriculadas no Ensino Médio público. Seu objetivo é democratizar o acesso e reduzir a desigualdade social entre os jovens do Ensino Médio, além de promover mais inclusão social pela educação, estimulando a mobilidade social. 

Para receber a poupança do Ensino Médio, o aluno não precisa fazer qualquer cadastro, basta ter CPF e matrícula em série do Ensino Médio público, registrada até dois meses após o início do ano letivo. Além disso, é necessário ter de 14 a 24 anos e ser integrante de família beneficiária do Programa Bolsa Família, que será prioridade neste início do incentivo financeiro-educacional. O Pé-de-Meia deve beneficiar, neste ano, em todo o Brasil, cerca de 2,5 milhões de estudantes. O investimento do MEC, previsto para 2024, será de R$ 7,1 bilhões. 

O Pé-de-Meia prevê o pagamento de incentivo mensal de R$ 200, que podem ser sacados a qualquer momento, além dos depósitos de R$ 1.000 ao final de cada ano concluído, mas estes o estudante só poderá retirar da poupança após se formar no Ensino Médio. Considerando as dez parcelas de incentivo, os depósitos anuais e, ainda, o adicional de R$ 200 pela participação no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), os valores podem chegar a R$ 9.200 por aluno. Os pagamentos começarão no dia 26 de março. 

Os estados, o Distrito Federal e os municípios vão colaborar e prestar as informações necessárias à execução do incentivo, a fim de possibilitar o acesso ao programa para os estudantes matriculados nas respectivas redes de ensino.

Também estiveram presentes no lançamento regional o presidente da Caixa Econômica Federal, Carlos Antônio Vieira Fernandes; o senador Fabiano Contarato; os deputados federais Hélder Salomão, Paulo Foletto, Jackeline Rocha e Dr. Victor Linhalis; o deputado estadual João Coser; além de secretários estaduais.

Com informações do Ministério da Educação e do Governo do Espírito Santo
Foto: Hélio Filho - Secom/Governo do Espírito Santo

Em uma solenidade marcada pela emoção, pelo destaque ao trabalho dos profissionais da instituição e à parceria entre instituições, dirigentes do Hospital Cassiano Antonio Moraes da Universidade Federal do Espírito Santo (Hucam/Ufes), vinculado à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), anunciaram na sexta-feira, 1º de março, o início das atividades de ampliação do Serviço de Oncologia no hospital. “Com este marco, nós fechamos um ciclo e nos preparamos para novos avanços no futuro”, anunciou o superintendente do Hucam, Lauro Vasconcellos Filho (na foto, entre a diretora de Gestão de Pessoas da Ebserh, Luciana Viana, e o reitor da Ufes, Paulo Vargas).

A partir deste mês, o Hucam, que é referência em diagnóstico e realiza tratamento cirúrgico de tumores do abdômen, começa a tratar também cânceres que atingem a região colorretal por meio de quimioterapia. Segundo o médico e professor Lauro Vasconcellos, a ampliação foi possível graças à contratação de novos médicos por meio de concurso da Ebserh.

“Vamos agregar, fechando uma rede de cuidado. E fazemos isso já pensando no futuro, pois queremos sempre oferecer mais e com qualidade”, explicou o superintendente, ressaltando os trabalhos da equipe de profissionais do Hucam nesta área, na cadeia de cuidado. “As pessoas que têm câncer têm urgência e a gente tem que se antecipar, fazendo o diagnóstico e o tratamento precoces”, disse.

O reitor Paulo Vargas disse que o dia 1º de março é um marco importante para os profissionais de saúde do Estado e para a comunidade acadêmica: “Como hospital de ensino, temos o compromisso de não apenas oferecer os melhores cuidados, mas também de formar a próxima geração de profissionais de saúde. Então, é de suma importância este momento e, por isso, deixo meu agradecimento a todos os envolvidos neste projeto, que dedicam tempo e esforço para aprimorar a saúde, o ensino e a pesquisa”.

Parceria com o SUS 

A diretora de Gestão de Pessoas da Ebserh, Luciana de Gouvêa Viana, que representou o presidente da empresa, Arthur Chioro, ressaltou o papel do Hucam dentro da rede de hospitais universitários, explicando que o fortalecimento da linha de cuidado com o paciente oncológico vai ao encontro dos propósitos e valores da Ebserh, que é de parceria com os gestores do SUS, oferecendo serviços de qualidade para a rede de saúde: “Este hospital está levando um exemplo de boa prática para a Rede”.

O subsecretário de Estado de Atenção à Saúde, Tadeu Marino, falou da importância desta ampliação para a rede pública de saúde: “O Hucam tem expertise em diagnóstico e realiza cirurgias nesta área e agora anuncia este avanço. Recebemos com alegria esta ampliação, como um passo a mais no serviço de Oncologia em nosso Estado”.

O oncologista e professor Vitor Fiorin (foto) disse que a ampliação dos serviços de Oncologia é resultado do trabalho de toda a equipe e emocionou o público ao falar de suas experiências pessoal e profissional na luta contra o câncer, ressaltando o papel do Hucam na assistência e também na formação de profissionais na área de saúde. “Nosso propósito não é só tratar o câncer, mas ensinar ao profissional do amanhã a cuidar de um ser humano e de sua família”, disse.

Acolhimento

A ampliação do Serviço de Oncologia já está em funcionamento com o tratamento quimioterápico para pacientes com câncer colorretal. É o caso da paciente Sofia Santana, que começou a utilizar o serviço na sexta-feira e disse que se sente comovida ao ser recebida pela equipe da Oncologia no Hucam: “Se não fosse esse pessoal não sei o que seria de mim. Só tenho a agradecer”, disse. 

De acordo com os dirigentes do Hucam, no início as quimioterapias atenderão demandas internas, ou seja, de cerca de 80 pacientes que já são atendidos no hospital, sendo que a ampliação possibilitará também tratamento de cânceres de mama e bexiga. A meta, segundo a Superintendência, é oferecer ao gestor do SUS no Estado uma nova porta de atendimento qualificado na área. “Com a chegada dos novos oncologistas, criamos oportunidade de sermos protagonistas também no tratamento clínico oncológico”, disse Lauro Vasconcellos.

Texto: Unidade de Comunicação do Hucam/Ufes
Fotos: Helio Marchioni
Edição: Thereza Marinho 

Para celebrar o Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março, o Grupo de Estudos Antirracista Lula Rocha (GEALR), vinculado ao Núcleo de Estudos sobre Violência, Segurança Pública e Direitos Humanos (Nevi/Ufes), realizará nesta terça-feira, 5, dois eventos com o objetivo de discutir temas relacionados ao feminismo e à luta antirracista. A partir das 14 horas, o auditório da Casa do Cidadão, localizado no bairro de Itararé, em Vitória, estará aberto ao público para o debate A luta antirracista na perspectiva das mulheres. O evento será realizado em parceria com a Secretaria Municipal de Direitos Humanos e vai abordar a luta antirracista sob o ponto de vista feminino. Os interessados em participar devem se inscrever por meio deste link. As vagas são limitadas a 110 inscritos.

Mais tarde, às 19 horas, terá início o encontro A importância do feminismo e da participação da mulher branca na luta antirracista. Também aberto ao público, o evento acontecerá no Mini Auditório 2 do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes, campus Vitória) e visa problematizar as questões pertinentes à temática das relações raciais, abordando as especificidades da discriminação sofrida pelas mulheres negras.

“Será apresentado um recorte urgente à responsabilidade de um segmento social que por vezes parece estar alheio a esta demanda: as mulheres brancas, correlacionado-as às abordagens feministas que passam a se debruçar sobre a questão de gênero a partir do prisma antirracista”, explica a professora do Departamento de Serviço Social (DSS) e coordenadora do Nevi, Raquel Sabará, que organiza os encontros ao lado da professora do DSS Adriana Ilha e do pesquisador do Nevi Jonatas Nery.

Participarão das palestras da tarde a advogada e professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Roberta Araújo, membro da Comissão de Igualdade Racial da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB); e a mestra em Educação e especialista em Psicopedagogia institucional Noelia Miranda, que atua em temas como literatura africana e afro-brasileira infantil e infanto-juvenil e meninas negras na literatura.

A advogada Roberta Araújo também participará do evento noturno, que contará ainda com palestras da historiadora e secretária geral do Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Ufes, Loyane Lô, militante do Movimento Negro Unificado (MNU) e do Levante Popular da Juventude; e da doutoranda em Oceanografia Ambiental pela Ufes Dandara Cabral, estudiosa dos impactos do racismo ambiental em comunidades tradicionais atingidas por grandes empreendimentos.

Direitos humanos

Para Adriana Ilha, as comemorações em torno do dia 8 de março trazem à tona a questão do feminismo muitas vezes voltado apenas às mulheres brancas. “Nós precisamos de um feminismo que agregue as mulheres negras e os homens também. Como diz Bell Hooks, ‘o feminismo é para todo mundo’!”, ressalta. De acordo com ela, é função da universidade promover uma educação para a cidadania e em defesa dos direitos humanos: “Este é o nosso papel enquanto Ufes: a importância da universidade na nossa formação e na divulgação para a própria sociedade, para que os crimes de injúria racial e os episódios de racismo sejam enfrentados, sejam evitados por meio da conscientização. Segundo Ângela Davis, ‘não basta não ser racista, precisamos ser antirracistas’”.

Os eventos são organizados pelo GEALR, em parceria com o MNU, o Fórum de Mulheres de Cariacica e o Coletivo Amara, contando com apoio do Nevi/Ufes.

Texto: Adriana Damasceno
Edição: Thereza Marinho

A Ufes passou a utilizar neste ano o PagTesouro, um sistema de processamento de pagamentos digitais gerido pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN), o que facilita o recebimento de taxas de serviços. Por meio do PagTesouro, os usuários podem fazer pagamentos via Pix ou cartão de crédito, além da opção de Guia de Recolhimento da União (GRU).

“O sistema anterior tinha a limitação de os pagamentos serem feitos por GRU; os recursos eram compensados três dias depois na conta única do Tesouro Nacional. Agora, o recurso entra de forma instantânea após o pagamento”, afirma o diretor de Contabilidade e Finanças da Superintendência de Orçamento e Finanças (SOF) da Ufes, Douglas Caliman.

Implantado em novembro de 2023 pela STN, o sistema foi adotado no mês de dezembro na Ufes, mas atingiu o funcionamento pleno em janeiro último. Paralelamente, a Ufes desenvolveu uma plataforma própria, o PagUfes, vinculada ao PagTesouro, que disponibiliza os serviços mais acessados pelos usuários numa interface mais acessível.

Entre as taxas de serviços que estão no PagTesouro estão a de confecção de diploma, de inscrição para concursos, e para os cursos do Núcleo de Línguas. “Alguns desses serviços irão migrar para o PagUfes durante o ano de 2024, a exemplo do que já fizemos com o pagamento para os restaurantes universitários e de multas nas bibliotecas da Universidade”, afirma Caliman.

Como funciona

Ao acessar o PagTesouro o usuário deve selecionar o órgão arrecadador (Universidade Federal do Espírito Santo), a unidade gestora arrecadadora (setor da Ufes) e o serviço escolhido. A partir daí, basta preencher os dados pessoais e iniciar o pagamento.

Texto: Sueli de Freitas
Imagem: Ministério da Economia
Edição: Thereza Marinho

Depois de receber um público total de quase cem mil pessoas em 2023, o Teatro Universitário volta a movimentar a cena cultural capixaba neste fim de semana, com a peça Abismo de Rosas. A comédia é uma pequena amostra da agenda deste ano, repleta de atrações de peso e promessas locais e nacionais. Ao longo de 2024, expoentes da cultura nacional subirão ao palco em espetáculos de música clássica e popular, dança e teatro, entre festivais, projetos da Secretaria de Cultura da Universidade (Secult/Ufes) e apresentações únicas.

Segundo o secretário de Cultura da Ufes, Rogério Borges, uma das prioridades deste ano é atender projetos e iniciativas desenvolvidas dentro da Universidade, como a Mostra Universitária de Música, que acontecerá no segundo semestre de 2024, e as peças criadas pela Oficina de Teatro, projeto realizado desde 2023 pela Secult. Além de atrações da Ufes, artistas da cena cultural capixaba também terão espaço, assim como no ano passado. O ator e diretor Marcelo Ferreira, da Cia. Teatro Urgente, a cantora Kátia Rocha e o músico Sérgio Benevenuto são três nomes já garantidos na agenda.

“Além do edital de eventos artísticos, selecionamos projetos já aprovados em leis de incentivo do Espírito Santo e no Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac). A ideia é ter um espaço para ajudar na execução desses projetos. Somos um teatro público e precisamos atender as demandas da Ufes e da cadeia produtiva local e nacional”, afirma o secretário. Uma novidade, Borges adianta, será a distribuição de dez ingressos de cada espetáculo para estudantes cadastrados nos programas de Assistência Estudantil da Universidade.

Peças e musicais

Além de Abismo de Rosas, que abre a programação de peças de 2024, o teatro receberá apresentações do sucesso A última sessão de Freud (foto), com o ator Odilon Wagner na pele do famoso psicanalista e Claudio Fontana interpretando o escritor C. S. Lewis. A montagem chega a Vitória no início de abril para três apresentações. Outro destaque da agenda é Armazém Viktoria, que será encenada em agosto pela Cia. Teatro Urgente, do ator Marcelo Ferreira. Em outubro, a Ufes receberá ainda mais uma edição do Festival Nacional de Teatro, com peças de vários cantos do país.

Musicais renomados também estão na agenda deste ano: Nara Leão, Belchior e Bibi Ferreira, intérpretes inesquecíveis da música brasileira, terão suas trajetórias retratadas no palco do Teatro Universitário. O “rapaz latino-americano" ganhará vida no musical Belchior já em abril, enquanto Bibi Ferreira terá seu centenário celebrado em maio, no espetáculo Bibi, uma vida em musical. Já Nara, com direção de Miguel Falabella e atuação de Zezé Polessa, chegará a Vitória em junho.

Dança

O público aficionado pela dança também já pode começar a se programar. Em setembro, a Companhia de Dança Deborah Colker apresentará seu novo espetáculo, Sagração, celebrando 30 anos de atividades. Até lá, o Teatro Universitário receberá ainda espetáculo do Grupo Andora, além de diversas apresentações nos tradicionais Encontro Espírito Santo de Dança (Enesdança) e Festival de Danças Populares.

Música

A cantora Roberta Campos abrirá a programação musical do Teatro Universitário no dia 13 de abril, com seu novo projeto, Cinco Partes de Mim, que reúne canções autorais e releituras da MPB. Ao longo do ano, o palco do teatro receberá apresentações de Kátia Rocha, Sérgio Benevenuto, da Orquestra Sinfônica do Espírito Santo (Oses), do projeto Vale Música, da Orquestra Brasileira de Cantores Cegos, entre outras atrações de música erudita e popular.

Texto: Leandro Reis
Edição: Thereza Marinho

A Ufes, juntamente com outras seis instituições de ensino superior e a Secretaria de Educação de Cuiabá (MT), receberá um professor norte americanos que vai lecionar e compartilhar conhecimentos com professores de inglês da Universidade no período de março a dezembro deste ano. O professor Alexsandro Meireles, da Divisão de Línguas da Secretaria de Relações Internacionais (SRI), representou a Ufes na recepção aos oito professores, realizada na semana passada, em Brasília.

Os professores são bolsistas de um programa de língua inglesa do Escritório Regional de Língua Inglesa (Relo), que recebe professores dos Estados Unidos (EUA) para uma temporada de trabalho com o ensino da língua e cultura norte-americana em diversas partes do Brasil. O Relo é vinculado ao Departamento de Estado da Casa Branca dos EUA.

O professor Alexsandro Meireles (na foto, o primeiro à direita), recepcionou o professor de inglês Jeremy Tarbutton, que atuará na Ufes no Departamento de Línguas e Letras e no Núcleo de Línguas.

"O evento foi extremamente produtivo para as atividades que exercemos junto à área de línguas da SRI, pois nos possibilitou acesso irrestrito e gratuito a diversas ferramentas de ensino de língua inglesa, as quais serão posteriormente compartilhadas em nossa página web", disse Meireles.

Orientações

Além da Ufes, receberão os professores as universidades federais do Pará (UFPA), Rio Grande do Sul (UFRGS) e Fluminense (UFF), a Universidade de São Paulo (USP), a Universidade de Campinas (Unicamp) e o Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG).

Os bolsistas foram recebidos pela ministra conselheira interina da Embaixada e Consulados Americanos, Elizabeth Detmeister, na Embaixada dos Estados Unidos. A programação incluiu também reuniões com seus hosts (anfitriões) para instruções gerais sobre a cultura e o sistema escolar brasileiro, bem como para conhecer as expectativas em relação à estada deles no Brasil.

A recepção aos professores norte-americanos foi realizada na Casa Thomas Jefferson e contou com a presença de vários membros do RELO: do diretor Regional do Escritório de Língua Inglesa, Scott Chiverton; da vice-diretora do Escritório de Língua Inglesa, Helmara de Moraes; da coordenadora do Programa Access, Juliana Ribeiro; e do coordenador de Programas Digitais, Felipe Ferreira. Também participou do encontro a assessora cultural da Seção de Imprensa, Educação e Cultura do Consulado Geral dos Estados Unidos da América (jurisdição Rio de Janeiro e Espírito Santo), Leila Santos. 

Com informações e foto da Secretaria de Relações Internacionais (SRI)
Edição: Thereza Marinho

A Ufes está implementando um projeto de extensão em 26 municípios do norte do Espírito Santo para instalação de Unidades de Referência Tecnológica (URTs), visando dar assistência técnica e científica em fruticultura. O projeto conta com a parceria do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa); da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa); do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo (Ifes) dos municípios de Barra de São Francisco, Montanha e Itapina; das prefeituras locais e outros órgãos estaduais.

Intitulado Implantação e Desenvolvimento da Fruticultura na Região Norte do Espírito Santo, o projeto de extensão é vinculado ao Centro de Ciências Agrárias e Engenharias (CCAE) da Ufes, do campus de Alegre. O professor do Departamento de Agronomia do CCAE Moises Zucoloto, coordenador do trabalho, conta que esse projeto é similar ao desenvolvido na região do Caparaó, porém com maior número de municípios envolvidos. Lá, onze cidades foram contempladas.

“No Caparaó as URTs instaladas já estão em pleno crescimento e produção. Estão servindo como vitrines para produtores, técnicos, estudantes e pesquisadores da região, ensinando-os a produzir frutos em quantidade e qualidade. Agora vamos expandir a experiência”, afirma o professor.

Municípios

Serão beneficiados na microrregião Centro-Oeste os municípios de Alto Rio Novo, Baixo Guandu, Colatina, Pancas, Governador Lindenberg, Marilândia, São Domingos do Norte, São Gabriel da Palha, São Roque do Canaã e Vila Valério; na microrregião Nordeste Jaguaré, São Mateus, Conceição da Barra, Pedro Canário, Boa Esperança, Pinheiros, Montanha, Ponto Belo e Mucurici; e na microrregião Noroeste Águia Branca, Mantenópolis, Nova Venécia, Ecoporanga, Barra de São Francisco, Vila Pavão e Água Doce do Norte.

Em cada município serão contemplados dois produtores rurais, totalizando 52. O projeto também prevê melhoria da infraestrutura dos locais estratégicos, denominados núcleos – o Centro Universitário Norte do Espírito Santo (Ceunes/Ufes) e sedes do Ifes em Barra de São Francisco, Montanha e Itapina –, para a capacitação dos envolvidos. O investimento total será de R$ 4 milhões por parte do Mapa.

Texto: Sueli de Freitas
Foto: Divulgação do projeto
Edição: Thereza Marinho

A Pró-Reitoria de Políticas Afirmativas e Assistência Estudantil (Propaes) publicará na próxima segunda-feira, dia 4, editais para solicitação de cadastro nos auxílios estudantis do Programa de Assistência Estudantil da Ufes (Proaes/Ufes). Para que os estudantes interessados já possam se preparar, está disponibilizada no site da Propaes a lista de documentos necessários para comprovação de renda, além de documentos de marcadores sociais.

Poderão se inscrever estudantes matriculados nos cursos presenciais de graduação no primeiro semeste letivo de 2024, com renda familiar bruta mensal de até 1,5 salário mínimo por pessoa.

Os estudantes interessados também podem conhecer mais sobre os procedimentos de cadastro consultando editais anteriores do programa, disponíveis no site da Propaes.

Sobre o Proaes

O Proaes/Ufes é dirigido aos estudantes dos cursos presenciais de graduação, prioritariamente em primeira graduação, com renda familiar bruta mensal de até 1,5 salário mínimo por pessoa. O objetivo do Proaes é proporcionar aos alunos condições que favoreçam sua permanência qualificada na Universidade e a conclusão do curso superior, sem retenção ou evasão.

Em caso de dúvida, o estudante pode entrar em contato com a pró-reitoria por meio dos seguintes canais de atendimento:

E- mail: dae.proaeci [at] ufes.br
Telefone: (27) 99772 2842 (apenas ligações, de 8h a 20h)
Whatsapp: (27) 99890 7627 (apenas mensagens, de 8h a 20h)

Com informações da Propaes

O prédio da Biblioteca Central, no campus de Goiabeiras, estará fechado nesta sexta-feira, 1º de março, devido a um serviço de dedetização que será realizado no local. A medida faz parte de ações preventivas de controle de pragas, como insetos e roedores.

As demais bibliotecas do campus de Goiabeiras estarão funcionando normalmente. Assim, os serviços de emissão de nada consta e pagamento de multa poderão ser realizados nas bibliotecas setoriais do Centro de Educação Física e Desportos; do Centro de Educação (Prédio Maje); do Centro de Ciências Humanas e Naturais (Prédio Luisa da Silva Lopes, sala 108, próximo à cantina do Onofre); e no Centro de Ciências Exatas (prédio da Pós-Graduação em Química, próximo ao IC-1).