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Misturando drama, suspense e humor, a peça Abismo de Rosas: uma comédia policial começa sua turnê nacional no palco do Teatro Universitário, neste fim semana. O público capixaba terá duas chances de assistir ao espetáculo: no sábado, 2, às 20 horas, e no domingo, 3, às 17 horas. Os ingressos já estão à venda no site Sympla e na bilheteria do teatro, até esta sexta-feira, das 14 às 19 horas.

Escrita por Claudio Simões, a peça tem no elenco o ator Emiliano d’Avilla e as atrizes Isabel Fillardis e Vitória Strada. A trama acompanha as personagens no Dia dos Namorados, quando o homem e as duas mulheres são atraídos por um desconhecido para uma chácara deserta, onde ocorre um crime. O mistério dispara uma trama engenhosa, mostrando as vidas pregressas dos personagens e envolvendo o público numa comédia de erros.

O texto de Claudio Simões foi escrito para ser encenado com apenas três intérpretes, que dão vida a seis personagens centrais e outros menores. Esse artifício proporciona um efeito interessante ao espetáculo, com rápidas trocas de figurino e performances singulares dos artistas em cena. Emiliano d’Avila divide a direção com Júnior Vieira. Segundo Vieira, o texto vai muito além do mistério. “O espetáculo fala de temas muito sérios, mas tem momentos de frisson, dramáticos e de reflexão também”, diz.

Atual

Por ter sido escrita e montada na década de 1990, a peça sofreu algumas alterações no texto. Algumas reflexões ganharam cores mais fortes, como assuntos relacionados a gênero. “Uma de minhas personagens é uma mulher criada com uma concepção machista, educada para servir o homem e querer sempre agradá-lo. A outra é bem-sucedida financeiramente, mas infeliz na vida pessoal, e que se surpreende ao se interessar por uma outra mulher”, conta Isabel Fillardis.

Emiliano d’Avila assistiu à única montagem da peça em 1997, com o então promissor Wagner Moura no elenco. “Na minha carreira de 26 anos no teatro, Abismo de Rosas é umas das melhores peças que já li. E eu tenho uma memória afetiva muito intensa com ela, porque eu também assisti. Naquela época, eu tinha apenas 11 anos, mas me lembro muito da sensação da experiência, foi muito mágico pra mim”, lembra o ator.

Com informações da WB Produções
Foto: Divulgação

A Ufes iniciou as tratativas para integrar um comitê interinstitucional com o objetivo de monitorar, avaliar e aferir as políticas públicas de equidade racial e reparatórias no Espírito Santo. Em reunião realizada nesta terça-feira, 27, na sala de reuniões da reitoria, no campus de Goiabeiras, os representantes do Centro de Estudos da Cultura Negra no Estado do Espírito Santo (Cecun) Luís Carlos Oliveira, Sebastião Aleixo e Isaías Santana apresentaram a proposta ao reitor, Paulo Vargas, ao vice-reitor, Roney Pignaton, e ao reitor e à vice-reitora eleitos, Eustáquio de Castro e Sonia Lopes. Também estiveram presentes à reunião a professora Patrícia Rufino, que integra o Núcleo de Estudos Afro-brasileiros (Neab/Ufes), e o chefe de gabinete da reitoria, Áureo Banhos.

O coordenador do Cecun, Luís Carlos Oliveira, explicou aos presentes que a proposta de criação do comitê é uma das ações da Campanha Nacional Fazer Valer a Implementação Efetiva das Leis 10.639/2003 e 11.645/2008. A lei de 2003, entre outras providências, inclui no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da história e cultura afro-brasileira como temática. Já a lei de 2008 acrescenta a história e cultura indígena ao currículo oficial.

“A Ufes, como uma instituição de ensino, pesquisa e extensão, pode ajudar no diagnóstico da aplicação dos dispositivos previstos nas leis, mas também ter a iniciativa de provocar as diversas instâncias responsáveis para fazer avançar as políticas públicas nesse sentido”, afirmou o reitor Paulo Vargas. Já o reitor eleito, Eustáquio de Castro, anunciou na reunião seu compromisso de criar uma secretaria de ações afirmativas, atribuindo à pasta a tarefa de tocar a parceria com o Cecun.

Ação nas escolas

Após 20 anos da primeira lei, conforme lembraram os representantes do Cecun, pouca coisa avançou no que diz respeito às garantias legais visando à equidade racial nas escolas. A criação do comitê visa cobrar a efetividade do previsto na legislação. “O papel da universidade nesse processo é fundamental porque traz a pesquisa em época de negacionismo científico para essa luta. Assim podemos avançar nas políticas de equidade racial”, afirmou Isaías Santana.

A professora Patrícia Rufino destacou o que a Ufes já fez ao longo dos anos por meio do Neab, em conjunto com o movimento negro capixaba, lembrando a oferta dos primeiros cursos de formação de professores para adequação à lei que determinou a inclusão da história afro-brasileira nas escolas.

Texto e foto: Sueli de Freitas
Edição: Thereza Marinho

A coordenação da Universidade Aberta à Pessoa Idosa (Unapi) divulgou os cursos, oficinas e módulos que serão disponibilizados em 2024 para seu público-alvo – pessoas com idade a partir de 60 anos. Aqueles que já participaram do projeto de extensão no último ano podem se inscrever até o dia 1º de março, das 9 às 12 horas, por meio do Whatsapp (27) 99907-0095, do telefone (27) 4009-2592, ou presencialmente, na sala da Unapi, no Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas (CCJE), campus de Goiabeiras.

Os demais interessados deverão entrar em contato de 4 a 7 de março, pelos números acima, e agendar um horário para realizar o cadastramento no Projeto. As informações sobre o número de vagas nas atividades pretendidas pelos novatos estarão disponíveis após o período de inscrições e cadastro.

Os cursos, oficinas e módulos ofertados abrangem diferentes áreas da cultura, arte, saúde, cidadania, tecnologia, dentre outras. Entre as novidades deste ano, está o módulo quinzenal Desmistificando a Economia, que aborda, por meio de uma linguagem acessível, temas relacionados ao saber econômico e seu impacto no cotidiano dos brasileiros.

Outra atividade que também terá início em 2024 é a oficina Experimentações Artísticas, também quinzenal, que apresentará aos participantes as mais diversas técnicas e materiais artísticos utilizados nas produções da arte contemporânea, como bordado, fotografia, cerâmica fria, gravura e nanquim.

Veja a relação das atividades, dias e horários ofertados:

Segunda-Feira

Dança Sênior - 8h30 a 10h
Direito, Cidadania e Questão social - 14h a 15h30
Desmistificando a Economia: do "Economês" para o Português -  15h a 16h

Terça-Feira

Oficina Conectados - 8h a 9h
Yoga On-line - A partir de 9h
Oficina de Smartphone - 9h30 a 10h30 (avançado)
Envelhecer e Processos Psicossociais - 10h a 12h
Francês para Iniciantes - 15h a 16h

Quarta-Feira

Oficina de Crochê - 9h a 12h
Dança Flamenca - 15h a 17h
Oficina de Memória - 15h30 a 17h
Educação Física - 16h a 17h

Quinta-Feira

Dança Sênior - 8h30 a 10h
Saúde e Qualidade de Vida - 8h30 a 11h
Oficina de Desenho I - 9h a 11h30
Oficina de Experimentações Artísticas - 9h a 11h30
Oficina de Smartphone - 9h30 a 10h30 (iniciante)
Café com Prosa - 14h a 16h
Oficina de Smartphone - 15h a 16h (iniciante)

Sexta-Feira

Oficina de Lógica - 13h a 15h

Obs.: As oficinas Espanhol para Iniciantes e Leyendo y Aprendiendo Espanhol ainda terão os dias e horários de sua oferta definidos.

Mais informações sobre a Unapi e sobre os cursos ofertados estão disponíveis no site ou na página do Projeto no Instagram.

Texto: Nábila Corrêa
Edição: Thereza Marinho
 

O vice-reitor da Ufes, Roney Pignaton (ao centro da foto, de camisa branca), acompanhou nesta terça-feira, 27, equipes da Vale e da multinacional francesa Veolia durante uma visita técnica às instalações da planta piloto do supressor sustentável, localizada no campus de Goiabeiras. A visitação é parte do processo de expansão da parceria de mais de dez anos entre a Ufes e a Vale, que originou o inédito produto de controle ambiental a partir da reciclagem do plástico.

O encontro serviu para apresentar todo o processo de produção do supressor de poeira aos representantes da Veolia, e para avaliar a sinergia entre a produção local e o consumo nos Estados Unidos, Canadá e em países da Europa e da África. Além de Pignaton, estavam presentes também o professor do Departamento de Química Eloi Filho, responsável pelo desenvolvimento do supressor sustentável (primeiro produto da Ufes a conquistar a patente verde); estudantes de doutorado do programa de Pós-Graduação em Química (PPGQ/Ufes) e pesquisadores que atuam no projeto; e representantes da Vale e da Veolia.

O vice-reitor considerou a visita dos representantes das empresas à planta piloto do supressor de pó um passo importante para dar continuidade às tratativas relacionadas à expansão da produção, já que a ideia é buscar parcerias para comercialização em larga escala, tanto em nível nacional, quanto internacional: “As expectativas são muito positivas, considerando, sobretudo, que o processo produtivo implementa verdadeiramente o conceito de economia circular, com impacto social e ambiental claros”.

O professor Eloi Filho ressaltou que a parceria com a Vale possibilitou que o produto fosse finalizado e colocado em produção para escala industrial em pouco mais de dez anos. “Através desse convênio a gente conseguiu avançar muito, porque o projeto depende de investimento financeiro para poder pagar as pessoas envolvidas”, avaliou.

Para o gerente de Inovação da Vale, Vinícius Romano, a parceria com a Ufes é importante, principalmente pelo impacto causado nas associações de catadores e na sociedade em geral: “Agora a gente está buscando ampliar esse impacto para além da Vale, trazendo aqui nessa visita uma empresa de porte mundial, que já tem presença nesse mercado supressor”.

Em estágio avançado, a produção em larga escala do supressor sustentável está com previsão de acontecer ainda no primeiro semestre deste ano.

Texto e fotos: Adriana Damasceno
Edição: Thereza Marinho

A Administração Central da Ufes instalou na tarde desta segunda-feira, 26, a comissão encarregada de elaborar o projeto para criação do curso de Licenciatura em Artes Cênicas, a ser vinculado ao Centro de Artes. A reunião que deu início aos trabalhos contou com a presença do reitor Paulo Vargas (no centro da foto, de blazer); da diretora do Centro de Artes, Larissa Zanin; do chefe de Gabinete da Reitoria, Aureo Banhos; e dos membros da comissão, os professores Cesar Huapaya, Juliana Marilia Coli, Rosana Paste, William Berger, Antonio Carlos Moraes e Maria Amélia Dalvi.

Também participaram da reunião os representantes do cenário artístico e cultural capixaba Maria Verônica Nascimento Gomes, conselheira de artes cênicas do Conselho Estadual de Cultura; José Celso Cavalieri, diretor de teatro e membro do Conselho Municipal de Cultura de Vitória; e a atriz Sueli Bisco; além de representantes do sindicato estadual de artistas e técnicos em espetáculos de diversão: Bete Casé, presidente do sindicato; Valdir Castiglione, engenheiro iluminador; e Vanda Gasparini, produtora cultural.

O reitor da Ufes, Paulo Vargas, ressaltou a recepção positiva da sociedade capixaba em relação ao início dos estudos para abertura do curso de Artes Cênicas na Ufes e a interface que o novo curso teria com os demais do centro de artes. Ele destacou, porém, que há desafios a enfrentar para a implementação da proposta na Universidade, que atualmente apresenta um quadro deficitário de docentes e técnicos, mas afirmou que as expectativas são positivas. “O governo atual tem acenado que irá apoiar a expansão de vagas nas universidades, tornando possível a criação de novos cursos. Tenho certeza de que os membros da comissão se empenharão para compor a proposta mais adequada às nossas condições reais de viabilização do curso de Artes Cênicas”, disse.

O professor Cesar Huapaya (na foto, de camisa clara), presidente da comissão, afirmou que a expectativa é que haja uma grande demanda pelo curso, já que o mercado de teatro e cinema no Espírito Santo vem crescendo, além de haver também a procura por uma clientela do sul da Bahia, do sul de Minas Gerais, do Rio de Janeiro e de outras regiões do país. Ele explicou ainda a opção pela modalidade licenciatura nesse primeiro momento: “a formação em licenciatura ampliaria o mercado de trabalho do artista, que poderá atuar não só na área de teatro, mas também nas escolas de educação básica”.

Espaço físico

A questão do espaço físico foi levantada pela diretora do Centro de Artes como outro desafio a ser trabalhado pela comissão. “O curso de Artes Cênicas tem demandas específicas em relação a espaço físico. Dessa forma, sua implantação seria mais viável por meio de parcerias, tanto de outros centros da Universidade quanto de instituições externas”, afirmou Larissa Zanin, citando o exemplo do curso de Música da Ufes, que firmou parceria com a Faculdade de Música do Espírito Santo (Fames), onde ocorriam a maior parte de suas aulas práticas, no início.

No encerramento da reunião, a professora do Centro de Educação Maria Amélia Dalvi destacou as questões que devem ser decididas para o fechamento da proposta de projeto pedagógico do curso, como número de professores, salas de aula, equipamentos, laboratórios de práticas, teatro, campo de estágio dos estudantes, entre outras.

“A primeira etapa do trabalho da comissão é concluir esse projeto para dar início à sua tramitação pelas instâncias internas da Universidade, sendo a última o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe). Esse Conselho é que decidirá se aprova o curso, e quando ele realmente poderá entrar em funcionamento, com a disponibilização de vagas de docentes. Acredito que somente após essa definição é que será possível buscar as parcerias junto às instâncias de cultura estaduais e municipais”, detalhou.

Texto e fotos: Nàbila Corrêa
Edição: Thereza Marinho

O Grupo de Estudos da Questão dos Alimentos (GeQa) da Ufes realiza entre os dias 29 de fevereiro e 2 de março um seminário para divulgação e diálogos sobre as pesquisas desenvolvidas pelo grupo. O evento é gratuito e aberto ao público.

O seminário acontecerá no espaço do Laboratório de Estudos Territoriais (LaTerra), localizado no segundo andar do prédio IC-II, no Centro de Ciências Humanas e Naturais (CCHN), campus de Goiabeiras. No dia 29, a abertura será às 18 horas. No dia 1º, sexta-feira, a programação terá início às 8 horas. Já no sábado, 2, inicia-se às 9 horas.Veja aqui a programação completa.

O GeQa é um projeto que articula pesquisa, ensino e extensão e está vinculado ao LaTerra. Trabalha com a temática da alimentação por entender que é de fundamental importância em todos os tempos, uma vez que a alimentação está relacionada a problemas ambientais, econômicos, médicos e de modo de vida, como a fome, a obesidade, a desnutrição, os agrotóxicos, o preço dos alimentos, os transgênicos e o mercado mundial de alimentos.

Além disso, o GeQa busca fortalecer a atuação na Universidade, na sociedade organizada e no estado, apoiando debates, ações, pesquisas e eventos em torno da problemática da segurança alimentar e nutricional, tendo como meta principal o fortalecimento de políticas públicas.

“É importante a participação da comunidade para conhecer as pesquisas e contribuir com o diálogo”, afirma o professor do Departamento de Geografia e coordenador do GeQa, Paulo Scarim.

O evento tem o apoio do Programa de Pós-Graduação em Geografia e do LaTerra.

Texto: Dhébora Molina (bolsista de projeto de Comunicação)
Imagem: Freepik
Edição: Thereza Marinho

O programa de extensão Ambientes Sociais de Inovação (ASI) está com inscrições abertas para estudantes da Ufes que tenham interesse em ser tutores voluntários no curso on-line Produção de Conteúdos Comerciais para Redes Sociais. Os candidatos podem ser de qualquer curso de graduação da Universidade e devem ter disponibilidade de oito horas por semana para participar das atividades práticas e teóricas, que acontecerão entre os meses de abril e junho. As inscrições estão abertas até o dia 23 de março e devem ser feitas mediante preenchimento de formulário disponível neste link.

O curso Produção de Conteúdos Comerciais para Redes Sociais é voltado para o atendimento de mulheres, especialmente mães, que desejam empreender ou já empreendem por necessidade e têm pouco acesso ao mundo digital. A ação visa fornecer competências para que as cursistas aprendam a criar posts que melhorem a divulgação de seus produtos e serviços por meio de aplicativos como Whatsapp e Instagram.

Os estudantes interessados em se tornar tutores extensionistas receberão treinamentos acerca dos conteúdos a serem trabalhados com o público-alvo, não sendo obrigatório ter conhecimento prévio sobre o tema. A ideia é que os participantes auxiliem as alunas do curso no uso de aplicativos e equipamentos e, enquanto isso, aprendam sobre os recursos das metodologias de ensino a distância (EaD), desenvolvam habilidades em produção textual, design gráfico e estratégias de marketing digital, em um processo de ensino-aprendizagem. Ao fim do curso, o estudante receberá um certificado de carga horária extensionista equivalente a 60 horas.

“É esperado, também, que o serviço de produção de conteúdos comerciais para redes sociais, como arte e postagens, possa ser uma forma de obtenção de renda junto aos empreendimentos dos territórios onde as cursistas residem”, explica o professor do Departamento de Engenharia de Produção (DEP) e formador do ASI/Ufes Thiago Rodrigues.

Empreendedorismo

O Ambientes Sociais de Inovação é um programa de extensão da Secretaria da Ciência, Tecnologia, Inovação e Educação Profissional (Secti/ES), em parceria com a Ufes, com o Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) e outros atores. O objetivo da ação é transformar o cenário de fomento e implantação de acesso à criatividade, inovação e empreendedorismo no estado, que, de acordo com dados levantados pelo programa, exclui mulheres, jovens, pessoas não brancas e moradores de periferia. “Esta política surge como uma resposta integrada para promover essa transformação”, avalia Rodrigues.

O programa tem como base cinco eixos estratégicos: formação de talentos; apoio a soluções locais; monitoramento e avaliação; formação de redes e parcerias; e engajamento da comunidade. O ASI congrega o projeto de extensão Eva Horizontes, que, em breve, abrirá novas chamadas para estudantes da Ufes atuarem como tutores extensionistas nos cursos Visões do Cotidiano pela Fotografia e Finanças Pessoais, do Negócio e Microempreendedor Individual (MEI).

Oportunidade

“Com apoio da Secti/ES, estamos oferecendo muitos cursos com oportunidades em várias cidades do estado em torno dos Centros de Referência das Juventudes, os CRJs. As atividades são 100% on-line e gratuitas para essas comunidades”, ressalta a professora do DEP e coordenadora do ASI Miriam de Magdala.

Os estudantes que completarem a tutoria do curso Produção de Conteúdos Comerciais para Redes Sociais receberão certificado de 60 horas de carga horária extensionista. Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail asinovacao [at] gmail.com.

Texto: Adriana Damasceno
Edição: Thereza Marinho

O Programa de Pós-Graduação Profissional em Educação da Ufes (PPGPE) realiza nos dias 11 e 12 de março o seminário Perspectivas e Desafios dos Programas Profissionais em Educação. Durante o evento será feita a apresentação oficial do curso de Doutorado Profissional em Educação, que foi aprovado em dezembro pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

O seminário será presencial e ocorrerá no auditório do PPGPE e nas salas do prédio Paulo Freire, sendo dirigido a estudantes e professores de graduação e pós-graduação. As inscrições são gratuitas e poderão ser realizadas no dia do evento. Haverá emissão de certificado de participação.

Durante os dois dias do evento, também serão apresentadas pesquisas realizadas por estudantes e outros produtos educacionais do programa de pós-graduação.

O professor do Programa e um dos coordenadores do seminário, Alexandro Braga, afirma que o programa busca a fundamentação da pesquisa implicada e engajada, que se compromete a apresentar alternativas para problemas educacionais. “O Doutorado Profissional em Educação visa a continuidade dos processos formativos de professores da educação básica e do ensino superior”, destaca.

Segundo Braga, a primeira turma do curso terá 30 vagas e sua seleção será constituída no primeiro semestre de 2024.

Programação

O seminário terá palestra, mesa-redonda, apresentação de pesquisa e roda de conversa com café compartilhado. A palestra de abertura será ministrada pelo professor da Universidade Municipal São Caetano do Sul (SP) e coordenador adjunto dos Programas Profissionais da Área de Educação na Capes, Nonato Miranda, que falará sobre o tema central do evento.

A programação completa do seminário e mais informações sobre os temas abordados estão disponíveis neste link.

Texto: Thaísa Mascarenhas (bolsista em projeto de Comunicação)
Edição: Thereza Marinho

A Administração Central da Ufes comunica com pesar o falecimento do servidor aposentado Ubiratan Celestino, ocorrido nesta segunda-feira, 26. Celestino atuou na Ufes como vigilante.

O velório teve início às 13 horas, no cemitério Jardim da Paz (localizado no município de Serra), onde às 15h30 será realizado o sepultamento.

Em nome de toda a comunidade acadêmica, a Administração Central da Ufes manifesta sua solidariedade aos familiares e amigos do servidor.

Começou nesta segunda, 26, e vai até 1º de março o prazo para estudantes da Ufes efetuarem matrícula em disciplinas no portal do aluno. Já o período de cancelamento de disciplinas será nos dias 11 e 12 de março.

A Pró-Reitoria de Graduação da Ufes (Prograd) lembra que as disciplinas específicas de 1º período estão reservadas aos alunos ingressantes. Portanto, caso estudantes de semestres anteriores tenham solicitado matrícula em algumas dessas disciplinas, ela não será processada neste momento. O estudante poderá fazer nova solicitação durante a etapa de ajuste de matrícula (2ª etapa), que será no período de 26 a 31 de março.

O calendário acadêmico completo está disponível para consulta no site da Prograd.

O semestre letivo da Ufes terá início no dia 11 de março. A Ufes espera para este semestre cerca de 2.800 novos estudantes, que ingressarão na Universidade por meio do Sistema de Seleção Unificado (Sisu) 2024.

A Ufes vai sediar nos dias 7 e 8 de março a Conferência Livre do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e o 6° webinário do Sistema Nacional de Laboratórios de Fotônica (Sisfóton). A ideia é promover a interação entre pesquisadores de fotônica do Brasil, além de proporcionar uma abertura de diálogo com o mercado. Os eventos serão abertos ao público e realizados no Laboratório de Pesquisa e Desenvolvimento de Metodologias para Análise de Petróleos da Ufes (LabPetro), no campus de Goiabeiras. Confira a programação e veja como se inscrever.

O Sisfóton, criado por iniciativa do MCTI, é uma rede que conta com 11 laboratórios nacionais, dentre eles o Laboratório de Telecomunicações da Ufes (LabTel). O objetivo desse sistema é desenvolver a indústria fotônica, área que estuda a geração, a emissão, a transmissão, a modulação, o processamento, a amplificação e a detecção da luz.

Entre os benefícios promovidos nessa área de pesquisa destaca-se a precisão de sensores baseados em fotônica em relação a formas mais conservadoras. Além disso, essa tecnologia é altamente flexível, limpa e com alta eficiência de recursos.

Parcerias e avanços

A professora do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica Maria José Pontes explica que eventos assim possibilitam uma colaboração maior e aumentam as parcerias entre as equipes de pesquisa, o que gera novas tecnologias e mais avanços para a indústria.

“É uma estratégia que visa gerar interação entre as equipes de pesquisadores em fotônica para discutir sobre os próximos avanços. Um dos desafios que são estabelecidos para nós é atender a indústria ligada à fotônica. Aliás, um dos pontos que discutiremos é justamente sobre as suas cadeias produtivas. Então, compartilhar ideias, bem como infraestruturas de serviços tecnológicos, aumenta as possibilidades de entrega de resultados“, declara Pontes.

Os eventos têm apoio do MCTI, do Sisfóton, da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Além disso, detêm parcerias com outros laboratórios e instituições privadas. 

Texto: Ghenis Carlos Silva
Edição: Thereza Marinho

Em um trabalho publicado nesta semana na revista científica PeerJ, os pesquisadores Richard Buchmann e Taissa Rodrigues, do Laboratório de Paleontologia da Ufes, descreveram como era a postura em vida do pescoço de três diferentes pterossauros, um grupo de répteis voadores aparentados aos dinossauros e que viveram durante a Era Mesozóica. Como os últimos pterossauros foram extintos no mesmo evento que dizimou os dinossauros não avianos, sua aparência e comportamento enquanto vivos são pouco conhecidos.

Os braços dos pterossauros formavam asas, o que permitiu que eles tenham sido os primeiros vertebrados capazes de voar ativamente. Por não terem os dedos das mãos livres, esses animais precisavam utilizar o bico para capturar possíveis presas. Para isso, um pescoço longo e flexível era fundamental, pois permitia que usassem a cabeça para acessar alimento em diversos locais. Porém, poucos cientistas haviam até então estudado os movimentos realizados pelo pescoço de pterossauros.

Os pesquisadores da Ufes analisaram fósseis muito bem preservados de três pterossauros predadores, chamados Anhanguera, Azhdarcho e Rhamphorhynchus, estudando como as suas vértebras se encaixavam, e fizeram a reconstituição de como eram suas articulações enquanto vivos. Ao comparar essas características com as de pescoços de aves e jacarés atuais, eles descobriram que as articulações dos pterossauros possuíam finas camadas de cartilagens, e não discos, como são presentes em mamíferos como os seres humanos. Além disso, constataram que esses pterossauros possuíam o pescoço levemente sinuoso, embora bem menos do que o de aves como garças.

O formato do pescoço variava entre os três pterossauros estudados: Azhdarcho, que tinha maior capacidade de caminhar em terra, mantinha a cabeça em uma posição bem mais alta do que o corpo, enquanto Rhamphorhynchus e Anhanguera, que eram animais que se alimentavam principalmente de peixes e outros animais aquáticos, possuíam ligamentos no pescoço que permitiam que abaixassem a cabeça para pescar e que a levantassem rapidamente logo depois de capturar uma presa.

Com informações e foto divulgada pelos pesquisadores.

A Ufes ofertará, entre os dias 7 e 8 de março, a Oficina de Formação e Desenvolvimento Docente em Saúde Mental no campus de Alegre. O evento é destinado a professores e técnicos, e acontecerá no auditório da Universidade Aberta do Brasil (UAB), antigo Centro de Referência em Educação a Distância (Cread).

As inscrições estão abertas e podem ser realizadas por meio de formulário on-line disponível neste link. Os participantes receberão certificado emitido pela Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (Progep).

A ação integra as atividades da assessoria pedagógica do campus e tem o objetivo de contribuir com o processo de formação permanente dos servidores. O evento será ministrado pela psicóloga da Ufes Renata Silva.

Mais informações sobre a programação estão disponíveis no site do campus de Alegre ou podem ser obtidas pelo telefone (28) 3552-8981.

Texto: Thaísa Mascarenhas (bolsista em projeto de Comunicação)
Edição: Thereza Marinho

Em 1999, um grupo de pesquisadores do Centro de Artes (CAr/Ufes) se uniu com o objetivo de promover o intercâmbio de pesquisas e estudos que cruzassem as temáticas de História, Teoria da Arte e Linguagens Visuais, dando ênfase aos estudos e processos construtivos da imagem e da paisagem urbana. Dessa conexão, nasceu o Laboratório de Extensão e Pesquisa em Arte (Leena/Ufes), que há 25 anos desenvolve pesquisas sobre a cultura capixaba, em especial sobre processo criativo e arte pública.

Para celebrar este quarto de século de ações extensionistas em várias cidades do Espírito Santo, os pesquisadores do Leena estão organizando várias atividades, dentre as quais está a produção de um documentário sobre a vida e a obra da artista plástica capixaba Marian Rabelo, que morreu no último dia 31 de dezembro, aos 92 anos. O filme já está em fase de produção, devendo ser lançado até o fim do primeiro semestre. Em 2014, o Leena também publicou um livro que traz um resgate da obra de Rabelo.

Além disso, o idealizador e coordenador do laboratório, o professor José Cirilo (na foto à direita, de camisa cinza), está assinando uma coluna semanal voltada para o público capixaba, nos quais aborda assuntos ligados à arte e à cultura. O Secretário de Comunicação do Leena, Giuliano Miranda, acredita ser importante que o professor, que também é coordenador do Programa de Pós-Graduação em Artes (PPGA), represente o Leena e o programa (que a equipe do laboratório ajudou a construir, em 2006), ocupando espaços fora da Ufes e cumprindo com a função de interlocutor com a sociedade: “É um espaço livre, que vai lançar luz, principalmente, ao que acontece na universidade enquanto instituição e prestadora de serviços”.

Novos equipamentos

Outra ação do Leena otimizada nesses 25 anos de atividades é a miniaturização de monumentos públicos de diversas cidades do estado, que proporciona a pessoas com deficiência visual o conhecimento das peças por meio do tato. Além dos programas de modelagem e impressora 3D já existentes, o laboratório adquiriu novos equipamentos, como uma máquina a laser, que agiliza a produção e facilita o processo de transformação das esculturas em miniaturas tridimensionais.

Ao longo deste ano, a equipe do Leena pretende ampliar a rede de parcerias com as prefeituras para produzir e distribuir mais kits paradidáticos às escolas públicas. Os kits são materiais de apoio a professores de Artes na educação básica que abordam a temática da educação patrimonial e, em breve, vão incluir jogos, como quebra-cabeças que formam imagens de monumentos capixabas (foto). Dentre os municípios que a equipe do Leena já fez contato sobre possíveis parcerias estão Vila Velha, Serra, Santa Teresa e a capital, Vitória. “Este trabalho está de acordo com a perspectiva de prestação de serviço da Universidade no diálogo com a sociedade, via prefeituras. Já agendamos uma conversa com Colatina”, diz o secretário.

Conhecimento

Atualmente, 18 pessoas atuam diretamente no Leena, dentre os quais estão estudantes dos cursos de graduação em Artes Visuais e Design. Além deles, há estudantes de outras instituições capixabas e colaboradores da América Latina e da Europa. “Ao longo deste ano, a gente pretende apresentar a nova cara do Leena, com novos membros, nova estrutura e maior visibilidade, tanto para o laboratório quanto para a Ufes”, explica Miranda.

Mais de 150 estudantes já passaram pelo Leena, entre alunos de iniciação científica e mestrado. “É um investimento pesado em formação de recursos humanos também. Vejo o pessoal que foi formado ou está se formando com a gente dando continuidade a este trabalho seriamente importante para a arte, para a cultura capixaba. Isso é muito gratificante”, avalia o professor.

Todo esse conhecimento acumulado proporcionou ao Leena a criação de uma pequena editora interna, responsável por publicar obras sobre arte e cultura capixaba, como o livro Atenção Arte!, de 2018 (foto). Estes trabalhos permitiram a construção de um inventário que gerou o projeto Arte Pública Capixaba. “Nossa ideia é, efetivamente, profissionalizar, personalizar e institucionalizar as pesquisas que o grupo vem fazendo em torno das perspectivas que envolvem o processo de criação na arte e na cultura no Espírito Santo”, explica Cirilo.

Ele lembra que o Leena é responsável pela organização do Poéticas da Criação, seminário ibero-americano anual que busca difundir as pesquisas sobre o processo de criação em artes e suas intersecções com diversos campos do conhecimento: “O Poéticas da Criação é hoje um dos eventos mais respeitados do país, no campo das artes”.

Legado

Cirilo considera que as bodas de prata do laboratório têm um grande simbolismo para ele, que está no final da carreira como professor (ingressou na Universidade em 1992) e poderá deixar o Leena para a Ufes como legado pessoal. Para ele, que viu o projeto nascer “numa salinha pequenininha, espremida num canto, com uma mesa improvisada e um computador capenga”, avaliar a estrutura atual mostra que há potencial para outros 25 anos de atividade, pelo menos.

“Certamente, o que nós temos produzido está deixando uma marca histórica e memorial no Espírito Santo. Eu me sinto realizado por já ter vivido 25 anos deste projeto”, conclui.

O Leena é vinculado ao PPGA/Ufes e os trabalhos desenvolvidos pela equipe do projeto têm financiamento da Fundação de Apoio à Pesquisa do Espírito Santo (Fapes).

Texto: Adriana Damasceno
Fotos: Divulgação
Edição: Thereza Marinho

Estão abertas as inscrições para o I Seminário Internacional da Pedagogia da Alternância na Ufes. O evento acontece no dia 8 de março, das 8h às 13h, no auditório do Programa de Pós-Graduação em Educação da Ufes (PPGE), campus Goiabeiras. 

O seminário será presencial e é destinado a estudantes e professores da educação básica e do ensino superior. As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas até o dia do evento por meio de formulário on-line disponível neste link.  

Com o tema Pedagogia da Alternância e seus impactos na formação de jovens: discussões sobre as diferentes experiências na América, Europa e Ásia, o evento tem o objetivo de refletir sobre a pedagogia da alternância e seus impactos na formação dos jovens em múltiplos cenários. Ele contará com a presença de palestrantes de diferentes continentes.

“O seminário se justifica nas ações de internacionalização do programa e na importância da reflexão sobre a pedagogia da alternância em diferentes cenários”, destaca Alexandro Braga, professor do PPGE e um dos coordenadores do evento. 

A programação completa do seminário e mais informações sobre os temas abordados, palestrantes e inscrições estão disponíveis no perfil do Centro de Educação da Ufes no Instragram.

Texto: Thaísa Mascarenhas (bolsista em projeto de Comunicação)
Edição: Thereza Marinho

O posto de testagem para covid-19 localizado no campus de Goiabeiras será desativado a partir desta quarta-feira, 21. A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) comunicou a retirada da unidade volante à Universidade na tarde desta terça-feira, 20.  

Segundo informações da Sesa, as pessoas que quiserem realizar o teste devem procurar os postos instalados no aeroporto de Vitória (área de desembarque) e no Terminal de Laranjeiras, das 8h30 às 16 horas.

A Secretaria de Relações Internacionais (SRI) da Ufes realizou nesta segunda-feira, 19, uma reunião de acolhimento dos estudantes estrangeiros vinculados ao Programa de Estudantes-Convênio de Graduação (PEC-G) que ingressarão na Ufes neste primeiro semestre. O PEC-G tem o objetivo de oferecer oportunidade de formação superior a cidadãos de países em desenvolvimento com os quais o Brasil mantém acordos educacionais e culturais.

A recepção ocorreu na sala de reuniões do Gabinete da Reitoria, e contou com a presença do vice-reitor Roney Pignaton (na foto, de terno cinza). Os estudantes são naturais da Nigéria, Guatemala, República do Congo, de Gana, e do Gabão.

De maneira descontraída, os alunos se apresentaram e receberam informações sobre as aulas de língua portuguesa, a estrutura da Ufes e seus campi, além de aprenderem um pouco mais sobre o Brasil e a cultura capixaba por meio de um quiz. Dos 11 ingressantes, sete estavam presentes na reunião (foto abaixo).

Curso de português

Inicialmente, os estudantes farão o curso de língua portuguesa na Ufes ao longo de 2024. Após uma avaliação escrita e oral que ocorrerá no final do ano, eles vão ingressar na graduação escolhida. O curso de língua portuguesa para alunos estrangeiros da Ufes atende não só aqueles que estudarão na Universidade, como também alunos que farão a graduação em outra instituição que não possui essa preparação, como é o caso da ingressante Safidy Nicole, da Guatemala, que pretende cursar Artes Visuais na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

Embora ainda não tenham iniciado a graduação, alguns dos ingressantes estrangeiros já pensam na pós-graduação. É o caso do estudante Daverrand Pembeth, natural da República do Congo. “Após concluir o curso de Ciências Biológicas na Ufes, pretendo iniciar uma pós-graduação na instituição”, destaca.

Texto e fotos: Dhebora Molina (bolsista em projeto de Comunicação)
Edição: Thereza Marinho

Já está publicado em sisu.ufes.br o edital de convocação dos candidatos da lista de espera do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) Ufes 2024. Todos os candidatos que se inscreveram na Lista de Espera no site do MEC devem fazer a solicitação de matrícula on-line e o envio de documentação digital nesta terça e quarta-feira, dias 20 e 21 de fevereiro, neste site.

A previsão é que o quadro de vagas disponíveis e o relatório de solicitações de matrícula recebidas sejam publicados na quinta-feira, dia 22, juntamente com a classificação final dos candidatos inscritos na lista.

Os candidatos autodeclarados pretos e pardos devem ficar atentos às datas de realização das entrevistas presenciais que serão realizadas a partir do dia 22 nos municípios de Vitória, Alegre e São Mateus.

O cronograma completo referente à Lista de Espera do Sisu Ufes 2024 está divulgado no edital, bem como a documentação necessária para a inscrição e para a comprovação do direito à reserva de vagas.

Para o processo seletivo Sisu 2024, a Ufes está ofertando 5.026 vagas para os dois semestres letivos, sendo 2.551 delas destinadas à reserva legal prevista na Lei nº 12.711/2012 (Lei de Cotas). As oportunidades estão distribuídas em 99 cursos nos campi de Vitória (Goiabeiras e Maruípe), São Mateus e Alegre. O 1º semestre letivo na Universidade terá início no dia 11 de março, enquanto o 2º semestre começará no dia 12 de agosto.

Dúvidas sobre o Sisu Ufes 2024 podem ser encaminhadas aos seguintes canais de atendimento:

Comissão de Análise de Renda
E-mail: sisurenda [at] ufes.br
Whatsapp: (27) 99890-7627  
Atendimento telefônico: (27) 99772-2842 e 4009-2265

Comissão de Avaliação Étnico-racial
E-mail: sisuppi [at] ufes.br

Comissão de Análise de Deficiência
E-mail: sisupcd [at] ufes.br

Comissão de Análise Documental
E-mail: sisu [at] ufes.br

Guichê de atendimento presencial da Pró-Reitoria de Graduação: de segunda a sexta-feira, das 7 às 13 horas.

Texto: Thereza Marinho

O 1º semestre letivo de 2024 na Ufes começa no dia 11 março, mas os espaços culturais do campus de Goiabeiras seguem abertos para o público durante as férias. Galerias de arte, Museu, Livraria e Planetário oferecem à comunidade uma programação diversa e formativa. 

Após o horário especial de funcionamento e o recesso de Carnaval, a Galeria Espaço Universitário (Gaeu) retorna nesta segunda-feira, 19, ao atendimento integral ao público, das 10 às 17 horas, de segunda a sexta-feira. A galeria exibe Por uma crise da imagem, uma reunião de 16 fotografias de Nicolas Soares dispostas em três instalações. O artista aborda questões como política dos afetos, homossexualidade, racialidade, controle e exclusão de corpos. Os temas permeiam os 15 anos de trajetória de Soares, desde os trabalhos acadêmicos no Programa de Pós-Graduação em Artes da Ufes (PPGA), onde se formou mestre, até as exposições. Para agendamento de grupos, é preciso preencher um formulário neste link.

A Galeria de Arte e Pesquisa (GAP) também volta ao funcionamento normal no dia 19, de segunda a sexta, das 9 às 17 horas. Até o dia 8 de março, o público poderá conhecer mais de 40 obras de estudantes dos cursos de Artes da Ufes, reunidas na mostra Ocupar... ainda não?. Criada para chamar atenção para as demandas dos estudantes, como a maior valorização da arte no espaço acadêmico, a exposição abrange diferentes linguagens, entre esculturas, pinturas, performances, videoartes e desenhos. Agendamentos para visitas em grupo podem ser feitos pelo e-mail gapvix [at] gmail.com ().

MCV e Livraria

O Museu de Ciências da Vida (MCV - foto), referência nacional na conservação de peças anatômicas, oferece ao público uma viagem pelas diversas partes do corpo humano a partir desta segunda, com atendimento ao público até sexta, das 8h30 às 12h e das 14h às 17h30.

Já a Livraria da Ufes, que comercializa os títulos publicados pela Editora da Ufes (Edufes), também estará aberta a partir desta segunda, 19, das 8h às 11h30 e das 12h30 às 17h, de segunda a sexta. Também há atendimento pelo telefone (27) 4009-7685 e pelo e-mail livrariaedufes [at] ufes.br.

Planetário

O Planetário de Vitória fecha sua programação de fevereiro com sessões às terças, quartas e quintas, das 11h às 11h30 e das 17h às 17h30. Na sexta, as apresentações acontecem das 18h às 19h30. Os ingressos serão distribuídos 30 minutos antes de cada filme, por ordem de chegada.

Texto: Leandro Reis
Edição: Thereza Marinho

Os novos papéis da ciência em uma educação orientada para o futuro, frente a uma sociedade de incertezas e na qual a noção de tempo se dá de modo acelerado. Este é o assunto que será discutido na palestra internacional Futurizando a educação em ciências para uma sociedade da aceleração e da incerteza, que será realizada na próxima sexta-feira, dia 23, a partir das 14 horas, no auditório do prédio IC-1 (localizado no Centro de Ciências Exatas, campus de Goiabeiras). Em formato presencial e ministrada no idioma inglês (com tradução simultânea para o português), a palestra terá entrada gratuita, sem necessidade de inscrição prévia, e os participantes receberão certificado.

Promovida pelo Programa de Pós-Graduação em Física (PPGFis/Ufes), a palestra será ministrada pela doutora em Física Olivia Levrini, professora do Departamento de Física e Astronomia da Universidade de Bolonha (Itália), onde leciona sobre o ensino e a história da física.

Dissonâncias

Durante sua apresentação, Levrini vai mostrar os principais resultados do projeto europeu Fedora, que tem como objetivo a construção de um modelo de educação científica orientado para o futuro, a fim de regenerar os sistemas escolares para uma sociedade da aceleração e da incerteza. “Será dada especial atenção às ‘dissonâncias temporais’ entre escolas, universidades e sociedade, que se tornaram mais evidentes pela pandemia e que abrem novos espaços para a investigação no ensino das ciências”, explica ela.

Segundo Levrini, os desenvolvimentos científico e tecnológico têm impulsionado rápidas mudanças sociais, levando os educadores a lutarem para acompanhar o ritmo dessa transformação: “Como resultado, os jovens não encontram na educação os recursos necessários para construir visões fortalecedoras para seus futuros e para desenvolver competências de navegar por uma sociedade complexa, frágil e que muda muito rápido”.

Parcerias

A palestra é uma das ações previstas pelo projeto de pesquisa em rede Educação científica na Sociedade de Risco: os impactos da ciência e da tecnologia na produção das ameaças contemporâneas e o desenvolvimento de estratégias de ensino para lidar com cenários de incertezas, do qual participam, além da Ufes, instituições como a Universidade de São Paulo (USP), a Universidade Federal do ABC (UFABC), a Universidade de Brasília (UnB), e colaboradores internacionais.

Organizador do evento, o vice-coordenador do PPGFis/Ufes, Ernani Rodrigues, acredita que projetos de pesquisa com parcerias nacionais e internacionais são fundamentais para o desenvolvimento e para a internacionalização da Ufes. “A importância desse tipo de evento está na abertura de oportunidades para que discentes e docentes da Universidade e pessoas interessadas em perspectivas da educação científica contemporânea possam discutir visões e formas de implementação de uma educação científica adequada ao mundo nas próximas décadas”, ressalta.

A palestra abordará conceitos como sociedade da aceleração, percepção social do tempo, e educação em ciências em cenários de incertezas. “A professora Levrini nos ajudará a pensar, a partir da nossa realidade educacional brasileira, caminhos para uma educação em ciências capaz de formar cidadãos habilitados a lidar com o mundo contemporâneo”, conclui Rodrigues.

Texto: Adriana Damasceno
Edição: Thereza Marinho