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Atualizado: 47 minutos 24 segundos atrás

Ufes e Abenge firmam parceria para realização de Congresso Brasileiro de Engenharia em setembro

qui, 01/02/2024 - 18:15

A Ufes e a Associação Brasileira de Educação em Engenharia (Abenge) assinaram nesta quinta-feira, 1º, um termo de cooperação para organização e realização do 52º Congresso Brasileiro de Educação em Engenharia e do 7º Simpósio Internacional de Educação em Engenharia – Cobenge 2024. 

O ato de assinatura contou com a presença do reitor, Paulo Vargas, do vice-reitor, Roney Pignaton, do diretor do Centro Tecnológico (CT), Lorenzo Luchi, e da presidente da Abenge, Adriana Maria Tonini, professora da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), que veio à Ufes para celebrar o acordo. 

O Cobenge será realizado na Ufes, de 16 a 19 de setembro deste ano. As atividades do Congresso acontecerão de forma presencial, enquanto o Simpósio ocorrerá no formato híbrido (presencial e on-line). 

Na foto, da esquerda para a direita, o vice-reitor, Roney Pignaton, a presidente da Abenge, Adriana Maria Tonini, o reitor, Paulo Vargas, e o diretor do CT, Lorenzo Luchi.

Trata-se do mais importante evento da área no Brasil, articulando o debate sobre a formação e o exercício profissional em Engenharia. Realizado desde 1973, o Cobenge busca aprimorar a qualificação e a capacitação em prol do desenvolvimento científico e tecnológico do país. O evento reúne gestores e representantes de órgãos oficiais e instituições de ensino relacionados à Educação em Engenharia, além de empresas e professores, pesquisadores, profissionais e estudantes. 

 

Texto: Sueli de Freitas

Edição: Leandro Reis

 

Categoria: Manchete

Progep abre consulta pública para aprimorar Política Institucional de Gestão de Pessoas

qui, 01/02/2024 - 16:16

A Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (Progep) convida os membros da comunidade universitária, por meio de consulta pública, a contribuírem na construção da Política Institucional de Gestão de Pessoas da Ufes. Para participar, o servidor deve ler a minuta do documento e, em seguida, responder à enquete disponível neste formulário

O prazo para participar da consulta é dia 10 de fevereiro. Na enquete, o servidor deve selecionar o item sobre o qual deseja se manifestar, entre comentário, pergunta, sugestão de inclusão, alteração ou exclusão. Para se manifestar sobre mais de um item, o servidor pode responder a enquete quantas vezes desejar. 

Coordenada pela Progep, a Política Institucional de Gestão de Pessoas tem o propósito de contribuir para o alcance dos objetivos estratégicos da Ufes; estabelecer princípios e diretrizes em gestão de pessoas; instituir instrumento norteador de planejamento, desenvolvimento, acompanhamento e avaliação da Política; estimular o desenvolvimento de competências profissionais (comportamentais, técnicas e de liderança), a valorização e motivação dos servidores no exercício de suas responsabilidades, bem como o comprometimento com o ensino, a pesquisa e a extensão; e instituir a Câmara de Gestão de Pessoas da Ufes. 

Mais informações pelo e-mail progep [at] ufes.br.  

 

Com informações da Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (Progep) 

 

Categoria: Manchete

Professor da Ufes colabora em evento nacional para criação de áreas protegidas no Brasil

qui, 01/02/2024 - 11:36

O professor do Departamento de Oceanografia e Ecologia (DOE/Ufes) Agnaldo Martins está participando da Oficina de critérios e priorização para criação de unidades de conservação federais, reconhecido como o evento mais importante do Brasil para criação de áreas protegidas. O evento colaborativo acontece em Brasília e conta com a participação de 150 especialistas de todo o país que, ao longo desta semana, discutem um plano de priorização que visa orientar as ações do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), órgão do Ministério do Meio Ambiente responsável pela proposição de áreas protegidas federais. 

Os cientistas e representantes da sociedade civil que participam da oficina estão auxiliando os técnicos do ICMBio na elaboração de critérios para priorizar as 215 propostas de criação ou ampliação de unidades de conservação no território brasileiro, incluindo áreas terrestre e marinha. O professor Martins foi convidado devido ao seu trabalho de quase 20 anos no processo de criação de áreas protegidas junto aos órgãos ambientais, fornecendo dados críticos para viabilizar o aumento dos ecossistemas costeiros e marinhos da costa brasileira. 

Compromisso 

Segundo um compromisso internacional firmado em 2022 por 196 países signatários do Quadro Global de Biodiversidade – e ratificado por 168, incluindo o Brasil, transformando as definições em políticas públicas –, os Estados devem proteger, no mínimo, 30% de suas áreas terrestres, de seus ambientes aquáticos continentais e de sua zona costeiro-marítima até o ano de 2030. O acordo leva em conta critérios como representatividade e conectividade ecológica; vulnerabilidade às atividades humanas; mitigação e adaptação à mudança climática; proteção de serviços ecossistêmicos; participação social; e governança. 

De acordo com Martins, apesar de o Brasil possuir a maior biodiversidade do mundo e a maior rede de áreas protegidas do planeta, “ainda é necessário criar muitas novas áreas para atingir os objetivos das Organização das Nações Unidas (ONU) de desenvolvimento sustentável”. 

Desafio 

O professor considera ousada a missão que o evento tem de alimentar o Governo Federal com subsídios técnicos e científicos que justifiquem novas áreas protegidas, diante da ocupação do território do país por cidades, agricultura e mineração, por exemplo. 

“É um enorme desafio compatibilizar tantos interesses da sociedade para uso do nosso espaço e recursos naturais e a conservação da natureza. Por isso, as propostas de criação de novas áreas protegidas devem estar cada vez mais robustas do ponto de vista científico e, nesse sentido, as pesquisas que vêm sendo desenvolvidas nas universidades tem papel fundamental nesse processo”, conclui o professor. 

 

Texto: Adriana Damasceno, com informações do ICMBio 

Fotos: Divulgação 

Edição: Leandro Reis 

 

Categoria: Destaque

Obras científicas, técnicas e profissionais concorrem ao Prêmio Jabuti Acadêmico. Inscrições abertas

qua, 31/01/2024 - 15:55

Estão abertas as inscrições para o 1º Prêmio Jabuti Acadêmico, organizado pela Câmara Brasileira do Livro (CBL), que premiará obras científicas, técnicas e profissionais publicadas em 2023. Os autores vencedores em cada categoria receberão uma estatueta em cerimônia especial e prêmio em dinheiro no valor de R$ 5 mil. Os candidatos podem se inscrever até o dia 19 de março, por meio do site da premiação

As inscrições podem ser feitas pela editora da obra, pelo autor, agente literário ou procurador devidamente constituído. Podem concorrer autores brasileiros natos, naturalizados ou estrangeiros com residência permanente no Brasil. Obras impressas fora do país, que atendam aos critérios de elegibilidade, também poderão participar. A premiação será dividida em dois eixos: Ciência e Cultura, e Prêmios Especiais (Divulgação Científica e Ilustração), contando ao todo com 29 categorias. 

As taxas de inscrição variam entre R$ 299 e R$ 450, para obras individuais, e R$ 461 e R$ 539, para coleções. Haverá desconto nos valores para os candidatos que se inscreverem até o dia 28 de fevereiro. 

O regulamento completo e mais informações estão disponíveis no site do Prêmio

 

Com informações da Câmara Brasileira do Livro (CBL) 

 

Categoria: Manchete

Escolaridade é fator mais importante na diferença de salário no Brasil, aponta estudo

qua, 31/01/2024 - 12:59

Um estudo da Ufes, realizado no Programa de Pós-Graduação em Economia (PPGEco), revela que os principais fatores para diferenças de salário nas cinco regiões brasileiras e em seus respectivos setores econômicos são escolaridade, formalização do trabalho (se a pessoa tem ou não carteira de trabalho assinada) e gênero. A escolaridade aparece como fator mais importante na análise geral brasileira (18,21%). Ou seja, quanto maior a escolaridade, maior será o salário do indivíduo. Em segundo lugar está a formalização, com 5,36%, enquanto o gênero aparece em terceiro, com 3,40%.  

De autoria da pesquisadora Maria Gertrudes Delboni, a dissertação Desigualdade de Rendimentos no Brasil: uma decomposição a partir da PNADC utilizou dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC), mensurados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), para o ano de 2019. 

Quando analisados os setores econômicos (primário, que consiste nas atividades agropecuárias e extrativistas; secundário, que abrange as indústrias; e o setor terciário, que engloba os serviços prestados comercialmente), a escolaridade se mantém no topo dos fatores responsáveis pela desigualdade de remuneração: 10,23% no setor primário, 13,84% no setor secundário e 17,93% no setor terciário. “Isso só reforça a importância de analisarmos a heterogeneidade entre setores econômicos”, declara a professora Mariana Fialho Ferreira, orientadora do estudo.  

Segundo Delboni, sua pesquisa teve como objetivos identificar os fatores cruciais para o aumento da desigualdade salarial e realizar estimativas para compreender quais os impactos desses fatores. As estimativas revelam que homens recebem retornos financeiros consideravelmente superiores aos das mulheres. A maior discrepância pode ser observada no setor secundário da economia, no qual os homens receberam cerca de 55% a mais que as mulheres no período analisado. 

“Até 2012 foi possível verificar que a desigualdade estava sendo reduzida e os principais estudos apontavam que a educação era o fator determinante para essa queda. Mas a partir de 2012, os índices de desigualdade voltaram a crescer. Diante desse contexto, a ideia da pesquisa foi entender quais são os fatores, ou seja, as justificativas para que o país seja tão desigual com relação ao rendimento”, explica Delboni.   

Veja esta e outras pesquisas desenvolvidas pela Ufes no site da Revista Universidade

Resultados 

O Nordeste brasileiro se destaca como a região que possui a maior desigualdade salarial. Isso tem sido registrado historicamente pelo Índice de Gini, método utilizado para medir o grau de concentração de renda em um determinado grupo. Como fator determinante, destaca-se o grau de formalização nos setores primário e secundário da economia, com 12,48% e 12,51%, respectivamente. Já no setor terciário, o fator determinante é a educação, chegando a 16,20%.   

Já os resultados da região Norte indicam que a formalização é responsável por explicar a maior parte da desigualdade nos setores primário (6,65%) e secundário da economia (12,37%). Em contrapartida, no setor terciário o destaque é a escolaridade, com 12,82%. 

No Centro-Oeste, observa-se que no setor primário a escolaridade tem 9,56% de impacto sobre a desigualdade. Já no setor secundário, o fator sexo se destaca, revelando um percentual de 10,29%. No terciário, a escolaridade chega a 17,13%.  

Em relação ao Sul e ao Sudeste do país, a escolaridade é o fator que mais explica a desigualdade de remuneração nos três setores econômicos. Na região Sul, a escolaridade alcança 9,19% no setor primário, 14,28% no setor secundário e 17,24% no setor terciário. Já no Sudeste, os dados que correspondem à escolaridade apontam 9,15% no setor primário, 16,43% referente ao secundário e 19,31% quanto ao terciário.    

No Sudeste, a pesquisa aponta que o grau de formalização do trabalho nos setores primário e secundário foi o segundo fator predominante. Já no setor terciário, o segundo aspecto mais importante para explicar a desigualdade é o sexo, com 6,41%. “Isso evidencia a importância de políticas de equidade de gênero como fator relevante para reduzir a desigualdade salarial, uma vez que o setor de serviços corresponde à fatia mais expressiva da desigualdade entre setores, 66,28%”, detalha Delboni. 

 

Texto: Ghenis Carlos (bolsista em projeto de Comunicação) 

Foto: Pixabay 

Edição: Sueli de Freitas e Leandro Reis 

 

Categoria: Manchete

Pesquisa da Ufes revela precariedade em edificações de bairros da Grande Vitória

ter, 30/01/2024 - 14:56

Um estudo desenvolvido pela equipe do projeto de extensão Arquitetura Social: metodologia de levantamento participativo para ATHIS (Assistência Técnica em Habitações de Interesse Social) na RMGV (Região Metropolitana da Grande Vitória) revelou precariedade em edificações autoconstruídas e em moradias originalmente formais (como conjuntos habitacionais) em regiões da Grande Vitória. A pesquisa mapeou informações socioespaciais que produzirão uma tecnologia de arquitetura social e de capacitação de agentes comunitários. Os dados serão disponibilizados em uma plataforma digital pública e replicável.

Professores e estudantes do Departamento de Arquitetura e Urbanismo (DAU), do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo (PPGAU) e do Departamento de Engenharia Elétrica (DEE) formam a equipe do projeto, que contou com parcerias do Ateliê das Ideias e da Onze8, associação que presta assessoria técnica em habitação de interesse social. Como resultado inicial da ação, os extensionistas elaboraram uma metodologia de levantamento de dados sobre moradias precárias, mediante trabalho de campo, laudo técnico e levantamentos arquitetônico e fotográfico.

“Nossa intenção é demonstrar a importância da produção consistente de dados para a coordenação das ações de Athis”, explica a professora do DAU Clara Miranda, coordenadora da primeira fase do projeto.

Nas fotos, integrantes do projeto visitam edificações nos bairros contemplados pelo estudo.

Etapas

O estudo é dividido em cinco etapas: identificação das moradias; capacitação dos agentes e diagnóstico das unidades habitacionais; elaboração da plataforma digital em formato de mapa georreferenciado, abrangendo as habitações diagnosticadas; formulação de critérios de priorização das moradias, juntamente com as lideranças locais; e avaliação das ações.

Na primeira fase da pesquisa, finalizada em dezembro, foram identificadas 102 famílias, totalizando 301 moradores, com renda familiar entre zero e três salários-mínimos. As residências pesquisadas estão na região conhecida como Território do Bem, em Vitória, que engloba os bairros São Benedito, Da Penha, Engenharia, Jaburu, Gurigica, Itararé, Bonfim e Consolação; e em Central Carapina, na Serra.

Segundo os dados coletados nesta etapa, mais de 60% das famílias entrevistadas são chefiadas por mulheres; há presença de até três crianças em 51% das casas; e 69,7% das pessoas entrevistadas se autodeclaram pretas ou pardas. Dentre os respondentes, a maior parte adquiriu o imóvel por meio de contrato de compra e venda (16,7%) ou herança (14,7%).

Precariedade

Durante as visitas técnicas, a equipe do projeto observou aspectos como instalações hidráulicas e elétricas; esgotamento sanitário; problemas estruturais; situação no entorno imediato; e patologias em geral, como infiltrações, mofo, mau cheiro e circulação natural de ar.

Dentre os pontos mais precários das moradias, estão a cobertura; o conforto; as instalações elétricas; os banheiros; e as cozinhas. A lista de problemas inclui infiltrações; problemas estruturais nas lajes, pilares e escadas; ferragens expostas; paredes e pisos com revestimentos inadequados; divisórias e ventilação inadequados; iluminação deficitária; edificação atingida por vazamento de esgoto; ausência de banheiro ou cozinha; inadequação do espaço para pessoas idosas ou com deficiência; densidade por cômodo; e ausência de espaço para ampliação.

Miranda ressalta que foram encontradas também inadequações urbanas, como problemas de abastecimento de água e esgoto e de risco geológico. A professora cita como exemplo Central Carapina, onde foram observadas casas em áreas sujeitas a alagamentos e localizadas em fundos de vales.

Plataforma digital

A segunda fase do projeto teve início neste mês de janeiro e visa aprimorar o processo de coleta e armazenamento de dados, além de desenvolver as etapas de análise das informações e o site. Um dos aprimoramentos previstos é a migração para uma plataforma de código aberto (a primeira versão do aplicativo opera somente sob a plataforma Google).

A plataforma digital apresentará as habitações levantadas e diagnosticadas, contendo, ainda, a localização, os dados das condições de moradia e as informações socioeconômicas da população moradora, como número de habitantes, renda, faixa etária e escolaridade.

“O projeto prevê, também, processos e produtos tomados como Tecnologia Social (TS) no auxílio ao planejamento municipal, em atendimento à recomendação da Agenda 2030 das Organizações das Nações Unidas (ONU) de dirigir as políticas públicas aos grupos mais vulneráveis”, afirma a professora do DAU Martha Campos, coordenadora da segunda etapa da ação.

O projeto de extensão Arquitetura Social: metodologia de levantamento participativo para ATHIS na RMGV é vinculado ao Núcleo de Estudos de Arquitetura e Urbanismo (NAU/Ufes). Além de Miranda e Campos, a professora do DEE Thais Pedruzzi compõe a equipe de trabalho, que tem apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (Fapes) e da rede de bancos comunitários Desenvolver. O projeto faz parte da rede Athis e Extensão Universitária BrCidades.

 

Texto: Adriana Damasceno

Fotos: Divulgação

Edição: Leandro Reis

 

Categoria: Manchete

Sisu 2024: candidatos aprovados na Ufes devem solicitar matrícula de 1 a 4 de fevereiro

ter, 30/01/2024 - 12:58

A Pró-Reitoria de Graduação (Prograd) publicou nesta terça-feira, 30, o edital de chamada regular para os aprovados no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) 2024. O período de solicitação de matrícula começa nesta quinta-feira, 1, e vai até 4 de fevereiro. Os candidatos que concorrem a uma vaga em cursos de graduação da Ufes devem acompanhar a divulgação da lista de aprovados na chamada, que será publicada no site Sisu-Ufes.

Os aprovados devem solicitar a matrícula exclusivamente de forma on-line, no endereço candidato.ufes.br. A relação completa de documentos necessários para o procedimento está detalhada no edital.

As entrevistas presenciais dos candidatos autodeclarados pretos ou pardos serão realizadas entre os dias 5 e 9 de fevereiro, no campus de Goiabeiras, e nos dias 5 e 6 de fevereiro, nos campi de Alegre e São Mateus. No momento da solicitação de matrícula, o candidato poderá escolher local, dia e horário da entrevista. É possível agendar a entrevista em um campus diferente daquele em que o aprovado ingressará na Ufes.

Os candidatos que já tenham passado por avaliação da Comissão de Heteroidentificação na Ufes, a partir do ano de 2020, e que tiveram sua autodeclaração deferida, serão dispensados de nova entrevista.

Lista de espera

Candidatos que não foram contemplados na chamada regular poderão se inscrever para participar da lista de espera no período de 30 de janeiro a 7 de fevereiro, na página do MEC. O edital de convocação para a matrícula dos aprovados na lista de espera será publicado no dia 19 deste mês na página Sisu-Ufes.

Para o processo seletivo Sisu 2024, a Ufes está ofertando 5.026 vagas para os dois semestres letivos, sendo 2.551 delas destinadas à reserva legal prevista na Lei nº 12.711/2012 (Lei de Cotas). As oportunidades estão distribuídas em 99 cursos nos campi de Vitória (Goiabeiras e Maruípe), São Mateus e Alegre. O 1º semestre letivo na Universidade terá início no dia 11 de março, enquanto o 2º semestre começará no dia 12 de agosto.

 

Dúvidas sobre o Sisu Ufes 2024 podem ser encaminhadas aos seguintes canais de atendimento:

Comissão de Análise de Renda:    
E-mail: sisurenda [at] ufes.br
Whatsapp: (27) 99890-7627  
Atendimento telefônico: (27) 99772-2842 e 4009-2265

Comissão de Avaliação Étnico-racial:    
E-mail: sisuppi [at] ufes.br

Comissão de Análise de Deficiência:    
E-mail: sisupcd [at] ufes.br

Comissão de Análise Documental:    
E-mail: sisu [at] ufes.br

Guichê de atendimento presencial da Pró-Reitoria de Graduação: de segunda a sexta-feira, das 7 às 13 horas.

 

Matéria atualizada em 30/01/2024 às 19h53

Texto: Thereza Marinho e Leandro Reis

Edição: Leandro Reis

 

Categoria: Manchete

Programas de pós-graduação da Ufes oferecem 40 vagas até o início de fevereiro. Confira!

seg, 29/01/2024 - 15:17

Quatro programas de pós-graduação da Ufes seguem com inscrições abertas até o início de fevereiro, somando 40 vagas ofertadas, ao todo. As oportunidades são para as áreas de Agroquímica, Ciência e Tecnologia de Alimentos, Genética e Melhoramento e Bioquímica.

Veja mais detalhes a seguir e nos editais publicados no final da matéria.

 

Agroquímica (mestrado)

O Programa de Pós-Graduação em Agroquímica (PPGAQ) disponibiliza 16 vagas de mestrado em seleção com inscrições abertas até 2 de fevereiro. Estudantes concluintes e egressos de cursos de graduação em Ciências Agrárias, Ciências Exatas e da Terra, Engenharias, Ciências Biológicas e Ciências da Saúde e áreas relacionadas à aplicação da Química nas Ciências Agrárias e no Meio Ambiente poderão enviar a documentação exigida para o e-mail abaixo.

Contato: agroquimica.ppgaq.ufes [at] gmail.com

 

Ciência e Tecnologia de Alimentos (mestrado)

O Programa de Ciência e Tecnologia de Alimentos está com inscrições abertas para processo seletivo com oferta de três vagas de mestrado.

Podem se candidatar, até 2 de fevereiro, estudantes finalistas e egressos de cursos de graduação nas áreas de Ciências Agrárias, Ciências Exatas, Ciências Biológicas, Ciências da Saúde e áreas afins, de acordo com os critérios definidos no edital. As inscrições serão recebidas pelo e-mail abaixo.

Contatos: (28) 3552-8719 e pctaufes [at] yahoo.com.br

 

Genética e Melhoramento (mestrado e doutorado)

O Programa de Pós-Graduação em Genética e Melhoramento (PPGGM) recebe inscrições para seleção de mestrado, com sete vagas, e de doutorado, com cinco vagas. As ofertas estão condicionadas à disponibilidade de bolsas por agências de fomento. Os interessados poderão se inscrever até as 16 horas do dia 2 de fevereiro, por meio dos formulários on-line informados nos editais.

Podem participar da seleção de mestrado os portadores de diploma de graduação (bacharelado ou licenciatura) na Área de Ciências Agrárias ou em áreas afins, cujo currículo indique formação adequada em disciplinas pertinentes ao PPGGM. Já os candidatos ao curso de doutorado deverão também ter diploma de mestrado nessas áreas. Estudantes que estejam concluindo o último semestre de graduação ou de mestrado também podem participar dos processos seletivos. Inscrições que apresentem outros cursos de graduação ou de mestrado passarão por análise de afinidade feita pela Comissão de Seleção.

Contatos: (28)35528933 e ppggmufes [at] gmail.com

 

Bioquímica (mestrado)

O Programa de Pós-Graduação em Bioquímica (PPGBiq) recebe inscrições até 4 de fevereiro para seleção de nove vagas em seu curso de mestrado. Uma das vagas será reservada para servidores do Instituto Federal de Educação Tecnológica (Ifes), conforme acordo de cooperação firmado com essa instituição.

Os interessados deverão enviar a documentação exigida para o e-mail abaixo. Podem participar do processo seletivo todos os portadores de diplomas de cursos de graduação em áreas afins com a área de concentração do Programa, assim como estudantes concluintes desses cursos.

Contato: inscricao.ppgbiq [at] gmail.com

Os pré-requisitos, documentos necessários para a inscrição, etapas de seleção e outras informações podem ser obtidas nos editais anexados a seguir e nos sites dos respectivos programas de pós-graduação, responsáveis pela realização dos processos seletivos e pela divulgação dos resultados.

 

Texto: Nábila Corrêa

Edição: Leandro Reis

 

Categoria: EditalMancheteAnexo:  programa_de_pos-graduacao_em_genetica_e_melhoramento_mestrado_2.pdf programa_de_pos-graduacao_em_genetica_e_melhoramento_doutorado_1.pdf programa_de_pos-graduacao_em_ciencia_e_tecnologia_de_alimentos_mestrado_1.pdf programa_de_pos-graduacao_em_bioquimica_mestrado_2.pdf programa_de_pos-graduacao_em_agroquimica_mestrado_0.pdf

Prêmio de Fotografia do CNPq abre inscrições para imagens produzidas em trabalhos de pesquisa

seg, 29/01/2024 - 14:20

O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) está com inscrições abertas para o Prêmio de Fotografia - Ciência & Arte, até o dia 9 de fevereiro. Podem se inscrever estudantes (de graduação e de pós-graduação), graduados, docentes e pesquisadores brasileiros e estrangeiros com visto permanente no Brasil.

Os interessados devem escolher entre duas categorias: imagens produzidas por câmeras fotográficas ou por instrumentos especiais, como microscópio, telescópio, ultrassom, entre outros. As fotos de câmeras fotográficas não poderão ter tratamento, edição ou manipulação. A imagem inscrita precisa estar associada à atividade científica e tecnológica e ter sido produzida para fundamentar o trabalho de pesquisa ao qual o candidato esteve ou esteja vinculado.

O objetivo do concurso é fomentar a produção de imagens com a temática de ciência, tecnologia e inovação, contribuir com a divulgação e a popularização da ciência e tecnologia e ampliar o banco de imagens do CNPq.

Os vencedores de cada categoria receberão prêmios em dinheiro: R$ 15 mil para os classificados em primeiro lugar, R$ 10 mil para os vice-campeões e R$ 5 mil para os terceiros lugares.  

Os ganhadores também receberão um diploma, passagens aéreas e diárias para a cerimônia de premiação. A solenidade acontecerá durante a 76ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), entre 7 e 13 de julho deste ano, na Universidade Federal do Pará (UFPA), em Belém.

O regulamento completo e mais informações estão disponíveis no site do Prêmio

 

Texto: Thaísa Mascarenhas (bolsista de projeto de Comunicação)

Edição: Leandro Reis

 

Categoria: Manchete

Novo ecossistema marinho é descoberto na costa do Espírito Santo

sex, 26/01/2024 - 16:36

A cadeia Vitória-Trindade foi palco para uma nova descoberta. Em conjunto com a Universidade de São Paulo (USP) e a Academia de Ciências da Califórnia, pesquisadores da Ufes encontraram um novo tipo de formação geológica batizada de Colinas Coralinas. A novidade se trata de um recife e abriga uma grande biodiversidade, como peixes, tubarões e corais. 

As Colinas Coralinas são um ecossistema único. Os pesquisadores compararam sua estrutura, quanto à composição de sua biodiversidade, com as da Ilha da Trindade, com a costa do Brasil e com outras regiões do mundo. Sendo formada, em sua maioria, por algas coralináceas (calcárias), as estruturas encontradas podem chegar a 60 metros de altura.

De acordo com o pesquisador colaborador da Ufes e do Centro de Biologia Marinha da USP (CebiMar/USP) Hudson Pinheiro, a grande diversidade de fauna e flora presentes nas formações geológicas se deve ao fato de o local ser isolado geograficamente. “Apesar de existirem locais de pesca lá, o local ainda não é muito conhecido, poucos pescadores se aventuram a ir a essas distância”, explica.

Veja esta e outras pesquisas desenvolvidas pela Ufes no site da Revista Universidade.

Oásis

Batizadas “Colinas Coralinas” devido ao seu formato de monte, essas estruturas possuem um ambiente exclusivo que não pode ser encontrado em outra região do planeta. Pode ser comparado a um oásis devido à quantidade de vida existente em um local no fundo do mar que é coberto, em grande parte, por sedimentos (areia). 

O isolamento geográfico também possibilita que espécies ameaçadas de extinção em outras regiões possam se abrigar nas colinas, como os tubarões-lixa (Ginglymostoma cirratum), que são 14 vezes mais numerosos na região do que em outros locais da costa. “O tubarão-lixa é uma espécie encontrada em ambientes mais rasos e de fácil captura. Ela é super pescada e, por isso, está ameaçada de extinção. Tem um crescimento lento, gera poucos filhotes e tem várias características que a fazem suscetível a esse status”, afirma Pinheiro. 

Ameaças e preservação

Devido a sua composição de algas coralináceas, ou seja, calcário, a região é muito visada para a extração desse material. Pinheiro explica que a mineração é altamente prejudicial para a vida marinha e seus danos podem ser irreversíveis. “Essa mineração destrói todo o fundo marinho. [Os mineradores] removem esse substrato, fazem um granulado desse material recifal junto com as algas, bancos de rodolitos e areia, que fica ali naquele entorno, e utilizam essa extração calcária para a fabricação de fertilizantes, destruindo e causando um dano permanente no ambiente de toda aquela biodiversidade”, conta o pesquisador. 

Apesar de serem situadas em águas internacionais, o Brasil solicitou a expansão de sua zona territorial marinha para elaborar políticas de preservação para toda a região que abriga as Colinas Coralinas. Os pesquisadores estudam meios para trabalhar em conjunto com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) na criação da primeira Reserva da Biosfera Marinha, que englobaria toda a cadeia Vitória-Trindade.

A pesquisa recebeu o financiamento da Fundação Grupo Boticário e da ONG Vozes da Natureza. 

Texto: Ana Clara Andrade (bolsista de projeto de Comunicação)
Foto: Acervo dos pesquisadores
Edição: Sueli de Freitas e Thereza Marinho

 

Categoria: Manchete

Com download gratuito, e-book discute práticas cotidianas a partir dos estudos organizacionais

sex, 26/01/2024 - 16:28

Resultado de pesquisas do Grupo de Estudos em Simbolismos e Práticas Cotidianas no Organizar (Gesip), vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Administração da Ufes (PPGAdm), o e-book Práticas Organizacionais Contemporâneas chega ao público de forma gratuita com novas contribuições para os estudos organizacionais. Organizado pela doutoranda em Administração Sâmela Cardoso e lançado pela Editora do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo (Edifes), o livro se debruça sobre os modos de viver em sociedade a partir de práticas organizacionais da contemporaneidade. Clique aqui para acessar a obra.

Abordando temas como a organização da família, gestão do parto e práticas de sobrevivência periféricas, a coletânea reúne análises teóricas, contribuições metodológicas, resultados empíricos, críticas e sugestões de pesquisas futuras para a área. Segundo a professora Letícia Fantinel, líder do Gesip ao lado de Alfredo Leite, também professor do PPGAdm, o livro é mais um esforço de disseminação do conhecimento produzido pelo coletivo.

“Fazemos questão de divulgar os resultados de nossos trabalhos não apenas em revistas científicas nacionais e estrangeiras, mas em textos da mídia não especializada, em entrevistas, blogs, etc. Os livros possuem um papel importante nesse trabalho de divulgação tanto para um público acadêmico quanto para o público em geral – pessoas que atuam em organizações, seja em cargos de gestão ou não, ou que de alguma forma se interessam pelo tema”, afirma ela.

Foco no dia a dia

Segundo Fantinel, a abordagem da vida cotidiana, adotada no livro e nos estudos do grupo de forma geral, nasceu de um incômodo com parte dos estudos no campo, focados nos ambientes de grandes empresas e em atividades de gestão corporativa.

“Tomamos como objeto de estudo não um sistema social fixo composto de recursos e objetivos, que é a definição mais comum de organização, mas sim a ação de organizar, ou seja, aquilo que fazemos todos os dias, práticas que não correspondem apenas aos grandes gestores e CEOs. Quando assumimos essa lente para olhar o mundo organizacional, nossa perspectiva se amplia e se diversifica”, explica.

Com o foco deslocado para o dia a dia de pessoas comuns, Fantinel diz, o leitor leigo pode se reconhecer nas pesquisas e refletir sobre sua própria experiência a partir dos dados produzidos e das teorias expostas. “É a esse esforço que o livro corresponde, de olhar para essas pessoas que costumam ficar de fora do radar dos manuais da área, e compreender como essas pessoas mobilizam diferentes formas de organizar no dia a dia”, afirma.

Uma consequência da reflexão sobre a vida cotidiana das pessoas é a abordagem, também, de discussões contemporâneas como os papéis de gênero na sociedade. O e-book traz, por exemplo, estudos sobre o chamado “teto de vidro”, que são as barreiras invisíveis impostas às mulheres na trajetória profissional. “Nenhuma organização acontece no vácuo: elas são microcosmos das sociedades nas quais se inserem”, afirma Fantinel. “É muito importante que, quando nos dispomos a estudar organizações, tenhamos sensibilidade para captar e refletir criticamente sobre esse emaranhado de relações e suas implicações na vida social.”

Grupo

Fundado em 2011, o Gesip é vinculado à linha de pesquisa de Práticas Organizacionais e Culturais, do PPGAdm. Certificado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o grupo trabalha vários temas no contexto organizacional, como simbolismos, relações de poder, cultura, representações sociais, estratégia como prática social e estudos baseados em prática. Os principais focos de estudo do coletivo são grupos de artesãos, cidades, feiras e eventos populares e demais organizações entre pessoas. As pesquisas e publicações do Gesip estão disponíveis no site do grupo.

 

Texto: Leandro Reis
Edição: Thereza Marinho

 

Categoria: Manchete

Programa de Pós-Graduação em Bioquímica promove palestra sobre Biologia Quântica 

qui, 25/01/2024 - 18:40

O Programa de Pós-Graduação em Bioquímica (PPGBiq) realiza nesta sexta-feira, 26, uma palestra virtual sobre Biologia Quântica, com o físico Marcelo Sousa. A palestra é aberta ao público e terá início às 17 horas no perfil do PPGBiq no Instagram.

Sousa é doutor em Física pela Universidade de São Paulo (USP) com foco em Neurofísica, tendo atuado como pesquisador visitante na Harvard Medical School. Ele criou uma plataforma terapêutica para desenvolvimento de analgésicos sem efeito colateral baseados na modulação de neurônios usando fótons. Já recebeu menção honrosa no Prêmio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) para Melhores Teses e o Prêmio Alumni USP em Inovação.

Curso de férias 

A palestra é uma extensão da oitava edição do Curso de Férias em Bioquímica, que terá início na próxima segunda,  29, e será realizado no Centro de Ciências da Saúde (CCS), em Maruípe. Durante o curso, os participantes terão a oportunidade de explorar os últimos avanços científicos, participar de palestras e atividades práticas, além de interagir com especialistas e entusiastas da bioquímica. A programação contará com minicursos, palestras, sorteios e atividades práticas.

Para aqueles que perderam o prazo de inscrição para o Curso de Férias, o PPGBiq está realizando o sorteio de três ingressos. Os ganhadores poderão participar do curso e ainda comparecer a um dos diversos minicursos ofertados. As regras do sorteio estão disponíveis aqui. 

 

Texto: Caroline Reis (bolsista em projeto de Comunicação)
Edição: Thereza Marinho

 

Categoria: Manchete

Reitor visita obras do novo datacenter da Ufes: “Investimento mais importante dos últimos anos”

qua, 24/01/2024 - 18:39

O reitor Paulo Vargas (na foto, verificando o projeto) visitou o prédio da Superintendência de Tecnologia da Informação da Ufes (STI) na manhã desta quarta-feira, 24, para acompanhar o andamento das obras do novo datacenter da Universidade. Com inauguração prevista para o início de março deste ano, a nova estrutura permitirá melhor prestação de serviços digitais para as comunidades acadêmica e externa, incluindo conectividade, processamento e segurança dos dados armazenados.

Iniciadas no dia 11 de abril de 2023, as obras são realizadas pela empresa Zeittec e custeadas com o orçamento da Ufes, totalizando R$ 11,02 milhões. O datacenter concentra os equipamentos de rede, computadores corporativos (servidores) e equipamentos de armazenamento e processamento de dados da Universidade. Além de atender a comunidade acadêmica, o datacenter  abriga o ponto de presença da Rede Nacional de Pesquisa (RNP), responsável por prover acesso à internet aos Institutos Federais de Ensino e à Metrovix, rede que interliga diversos órgãos estaduais. 

“É o investimento mais importante que a Universidade fez nos últimos anos. Já há muitos anos que não tínhamos um investimento desse tamanho na área de dados. O importante é que tenhamos um serviço de qualidade para beneficiar a comunidade universitária e a população de um modo geral, que é atendida por instituições conectadas à rede lógica que a Ufes abriga”, afirma o reitor.

Segurança

Segundo o superintendente de Tecnologia da Informação, Renan Teixeira, o principal ponto da modernização foi ampliar a segurança dos dados pessoais e da Universidade, tendo em vista as diretrizes do Programa de Privacidade e Segurança da Informação (PPSI) do governo federal, regulamentadas em 2023 por meio da Secretaria de Governança Digital do Ministério de Gestão e Inovação em Serviços Públicos.

“O PPSI foi o balizador do novo datacenter. O ambiente antigo, ainda de 1982, não era capaz de prover essa segurança”, afirma Teixeira. Entre as diversas melhorias na estrutura do ambiente, o superintendente destaca a reforma elétrica (com substituição de todo o cabeamento e aquisição de dois geradores), a proteção contra incêndios (incluindo paredes, teto, portas e cabos), o sistema de refrigeração específico e o acesso via leitura facial. Há, ainda, um avançado sistema de monitoramento para que os serviços funcionem ininterruptamente.

“Isso significa que, se surgir um problema na conectividade ou pane de um equipamento, somos capazes de antecipar a resolução da questão antes mesmo da abertura de um chamado”, explica o superintendente.

Na foto acima, o reitor, o técnico em instalação de rede Jonas Reinehr e o superintendente de Tecnologia da Informação, Renan Teixeira, conferem a estrutura do cabeamento. Abaixo, ao lado dos dois geradores.

Novas melhorias

Além do novo datacenter, outras melhorias no setor de Tecnologia da Informação serão entregues em breve para a comunidade universitária. No prédio da STI, o espaço que ainda abriga o datacenter antigo será transformado em uma sala de monitoramento e atendimento ao público, com acessibilidade por rampa e elevador. Há também a intenção, de acordo com Teixeira, de construir um segundo datacenter direcionado aos pesquisadores da Ufes.

“Hoje temos muitos pesquisadores que utilizam processamento de informação. Então, a ideia é que os professores desloquem seus computadores para um espaço com livre acesso para eles, onde tenham a garantia de que as máquinas funcionarão sem interrupção”, explica.

O serviço de rede sem fio (wi-fi) da Ufes, Eduroam, também passará por melhorias nos próximos meses, segundo o superintendente: em abril deste ano, será iniciada a ampliação do sinal nos Centros de Ensino. “Estamos apenas aguardando a chegada dos equipamentos”, diz Teixeira.

 

Texto: Leandro Reis
Fotos: Ruth Reis
Edição: Thereza Marinho

 

Categoria: Manchete

Bloco ligado a grupos de pesquisa sobre saúde mental abre carnaval no Sambão do Povo

qua, 24/01/2024 - 16:00

“Pelo cuidado em liberdade! Cuidar sim, excluir, não!” Com esse tema, o bloco Que Loucura, vinculado a grupos de pesquisa da Ufes, vai desfilar no Sambão do Povo, na sexta-feira, dia 2 de fevereiro, abrindo o carnaval oficial de Vitória. Com início às 21 horas, a passagem do bloco antecede os desfiles das escolas de samba do Espírito Santo e vai levar a luta antimanicomial para a avenida. Os integrantes estarão em concentração a partir das 19 horas.

Usuários, familiares e trabalhadores do Sistema Único de Saúde (SUS), principalmente aqueles ligados aos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) dos municípios capixabas, entrarão no Sambão do Povo para, por meio da arte e da cultura, chamar a atenção do público sobre a importância do fortalecimento da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) e seus serviços.

Para a professora do Departamento de Terapia Ocupacional (DTO) e uma das coordenadoras do bloco Adriana Leão, abrir o carnaval de Vitória tem um significado especial para os integrantes do Que Loucura: “Não é apenas um desfile. É a possibilidade de iniciar o carnaval do país abrindo a avenida para o enfrentamento dos estigmas comuns no campo da saúde mental”.

Visibilidade

O bloco é uma iniciativa artística e cultural que surgiu em 2014 e foi fortalecida em 2022 a partir da parceria com os grupos de pesquisa Fênix e Políticas públicas e práticas em saúde mental e atenção psicossocial, ligados ao Departamento de Serviço Social (DSS) e ao DTO, respectivamente.

O objetivo do Que Loucura é promover a reabilitação psicossocial e a dignidade humana por meio da folia, dando visibilidade às pessoas com sofrimento psíquico e reconhecendo como cidadãos usuários e familiares atendidos na RAPS.

Marchinhas

O repertório do bloco é composto por paródias com letras autorais, tendo, atualmente, mais de 30 composições. O enredo deste ano conta com quatro marchinhas que abordam a temática central do cuidado em liberdade. A marcha Maluca e Maluco, por exemplo, entoa: “Eu sou maluca, eu sou doidona, eu tô na luta por um SUS que funciona! Eu sou maluco, eu sou doidão, eu tô na luta contra toda a opressão!”

Os abadás utilizados pelas pessoas envolvidas no bloco são confeccionados por usuários dos CAPS, para onde são destinados os recursos arrecadados com as vendas. A ideia é promover a geração de renda de pessoas com transtorno mental.

Saúde mental

Antes movimento social independente, atualmente o bloco é uma das atividades do projeto de extensão Saúde mental e atenção psicossocial: trabalho, arte, cultura e educação permanente e se apresenta, de maneira autônoma, em datas festivas da saúde mental, além de participar de diversos eventos ao longo do ano. O nome, Que Loucura, remete à pauta principal da ação: a saúde mental de usuários e seus familiares. “São pessoas em sofrimento psíquico-mental que demandam intervenções especializadas”, explica a outra coordenadora do projeto, a professora do DSS Fabíola Xavier.

Ela conta que a parceria com a Liga Independente das Escolas de Samba do Grupo Especial de Vitória (Liesge), que se realiza pelo segundo ano consecutivo, foi essencial para proporcionar mais visibilidade às atividades do Que Loucura. “Desde o início, as intervenções do bloco são fundamentais para garantir que pautas tão importantes, como a defesa do SUS público, gratuito, universal e da RAPS voltada para a saúde pública, sejam, de fato, levadas para toda a sociedade de forma lúdica, criativa e inventiva, fortalecendo, sobretudo, o cuidado em liberdade”, avalia Xavier.

Acolhimento

Em 2023, o bloco levou 420 pessoas para a avenida e as coordenadoras aguardam um público ainda maior este ano. “A alegria dessa grande festa é acrescida dessa importante oportunidade de participação social de todos que se apresentam no bloco. Para as pessoas que assistem, é a possibilidade de acolher a loucura que existe em todos nós”, finaliza Leão.

O documentário Que bloco é esse?, produzido após o desfile de 2023, traz relatos de pessoas que participaram do bloco e apresenta mensagens sobre a luta antimanicomial.

Mais informações sobre o Que Loucura podem ser obtidas no perfil do bloco no Instagram.

 

Texto: Adriana Damasceno
Fotos: Divulgação
Edição: Thereza Marinho

Categoria: Manchete

Ufes, cooperativa e instituição alemã realizam monitoramento de plantações por satélite

ter, 23/01/2024 - 18:04

Uma pesquisa da Universidade de Hohenheim, da Alemanha, em parceria com a Ufes e a Cooperativa dos Produtores Agropecuários da Bacia do Cricaré (Coopbac) busca monitorar por imagem de satélite (foto) os plantios de pimenta-do-reino, café, mamão, eucalipto, macadâmia e áreas florestais do Espírito Santo. O estudo é vinculado ao projeto Agro+: por uma agricultura mais sustentável, sob coordenação do professor do Programa de Pós-Graduação em Agricultura Tropical da Ufes Marcelo Barreto.  

O projeto possibilita obter dados referentes à saúde geral da plantação, à temperatura, à umidade e à precipitação em grandes áreas. Os estudos continuam com o objetivo de aprimorar as estimativas de produção com foco na pimenta-do-reino. 

Segundo o professor Barreto, a pesquisa permite a redução da especulação sobre as plantações, aumentando a precisão na estimativa das safras, podendo ser aplicada posteriormente a outras lavouras. Ele aponta, ainda, que os dados podem subsidiar políticas do governo federal.

“Esse tipo de previsão sobre as condições das safras pode ser associado a um estoque regulador; então haveria uma política mais estável com relação aos preços, gerando benefícios para a população e para o agronegócio como um todo. Hoje, no Brasil, há necessidade de aprimorar as políticas de controle de produção com o auxílio de novas tecnologias, pois as atuais têm pouca eficiência. Por isso, muitas vezes a produção é alta e o preço cai, ou, se produz em menor quantidade e o preço sobe, provocando grandes oscilações”, declara Barreto.     

Para identificar as plantações foram utilizados dados governamentais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que foram comparados com os obtidos via satélite e via expedição em campo. Paralelo a isso, foram mapeados dados relativos ao clima, à precipitação, ao solo, e a outros fatores para determinar a variabilidade regional. Os instrumentos de coleta de dados e transporte foram fornecidos pela Ufes e a Coopbac possibilitou a execução. 

Veja esta e outras pesquisas desenvolvidas pela Ufes no site da Revista Universidade.

Sustentabilidade 

O pesquisador responsável, Michael Hylind, da universidade alemã, explica que para um mercado com alta instabilidade nos preços, ter acesso a certos dados e conhecer a oferta do produto ano a ano é um fator importante na tomada de decisões. A utilização de satélites para a coleta desses dados é uma abordagem econômica constantemente aplicada em grandes áreas de produção. As informações obtidas favorecem o processo de verificação de fatores importantes para a confiança tanto do fornecedor quanto do comprador, e ainda para decisões políticas, envolvendo questões de sustentabilidade e de cadeias de abastecimento.

Quanto à sustentabilidade, Hylind afirma que o mercado voluntário de carbono está crescendo. Economias agrícolas do Espírito Santo devem considerar a possibilidade de práticas sustentáveis em troca dos benefícios do “financiamento verde”, pois os projetos de reflorestamento ou preservação podem ser avaliados rapidamente com a utilização de satélites e os créditos de carbono ser considerados como fonte de receita para o proprietário da terra.

“O meu trabalho atual com a Comissão Europeia e a Direção-Geral de Parcerias Internacionais centra-se no gerenciamento de espaços em prol do desenvolvimento. As cadeias de produção sustentáveis e os impostos sobre a importação de carbono exigirão uma melhor monitorização, comunicação e verificação dos produtos naturais. A acessibilidade dos dados obtidos por satélite possibilita que qualquer sistema agrícola alcance esses requisitos. Isso pode canalizar dinheiro para o sul global e ajudar as empresas a cumprir as suas metas de sustentabilidade”, detalha Hylind. 

O pesquisador declara ainda que as visitas e a coleta de informações sobre irrigação, cultivo e avaliação do local desempenharam um papel importante em sua tese. “Meus modelos e abordagens não teriam tido sucesso sem a experiência e a generosidade da Coopbac”.

Referência em produção

Localizada no maior polo agrícola produtor de pimenta-do-reino do Brasil, com capacidade de produção de cerca de 65 mil toneladas anuais, a Coopbac é referência em produção agrícola. A base de São Mateus foi formada em 2005, reunindo 50 produtores. Atualmente, a cooperativa conta com mais 500 pessoas comprometidas com o desenvolvimento do agronegócio e com uma produção sustentável.

O presidente da cooperativa, Tomas Silveira, destaca que é a ciência que possibilita novas tecnologias de produção sustentável para o produtor rural. Ele pontua, ainda, que a utilização desses métodos sustentáveis gera impactos positivos para a Coopbac e para o cooperativismo. 

“A Coopbac vê com bons olhos as pesquisas e o desenvolvimento da ciência, principalmente com relação à cultura da pimenta-do-reino, que é uma cultura pouco explorada cientificamente, então temos poucas informações científicas. Desde 2015, nós temos desenvolvido parcerias com a Ufes, seja na realização de eventos, experiências no campo e pesquisas que envolvem o produtor rural, que é o maior interessado. Mas precisamos de mais parcerias com instituições de pesquisa e desenvolvimento para ajudar os produtores de pimenta-do-reino a terem lavouras mais sustentáveis, seja ambientalmente ou financeiramente”, declara o presidente da Coopbac. 

O professor Marcelo Barreto destacou a importância da parceria entre a Universidade e o setor cooperativista, explicando que as pesquisas aplicadas fundamentam o ensino de problemas reais demandadas pelo segmento produtivo e pela sociedade.

Financiamento

O projeto Agro+: por uma agricultura mais sustentável recebe apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Espírito Santo (Fapes), da Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), da Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag), além de contar com a contribuição de parceiros privados.

 

Texto: Ghenis Carlos Silva (bolsista em projeto de Comunicação)
Fotos: Ghenis Carlos Silva (foto principal) e acervo do pesquisador

Edição: Sueli de Freitas e Thereza Marinho

 

Categoria: Manchete

Inscrições abertas até 1º/2 para eleições do Programa de Educação Tutorial

ter, 23/01/2024 - 18:03

Os candidatos interessados em concorrer às eleições para nomeação dos membros da Comissão de Avaliação (CA) e do Conselho Superior (CS) do Programa de Educação Tutorial (PET) têm até o dia 1º de fevereiro para manifestar seu interesse em participar. O Ministério da Educação (MEC), por meio da Secretaria de Educação Superior (Sesu), publicou, no dia 19 de dezembro, no Diário Oficial da União (DOU), o Edital nº 1/2023, que tornou públicas as eleições. O pleito tem como objetivo conferir um processo democrático e transparente na indicação dos candidatos.  

De acordo com o edital, serão eleitos dois estudantes e nove tutores para a Comissão de Avaliação, bem como um estudante e um tutor para o Conselho Superior. O pleito será realizado mediante plataforma digital, e os mandatos dos membros eleitos terão duração de dois anos (contada a partir da data de publicação do ato de nomeação na Imprensa Nacional), sem renovação. A participação dos eleitos é considerada prestação de serviço público relevante, não remunerada.  

Os interessados devem utilizar a ficha de inscrição de tutores e a ficha de inscrição de estudantes. Os tutores devem informar a sua área de conhecimento e áreas temáticas e poderão concorrer apenas na mesma área de conhecimento à qual se encontrem vinculados. No dia 8 de fevereiro de 2024, a relação de candidatos aptos estará disponível na página das eleições no site do MEC, em que também estão todos os atos publicados pela Sesu sobre o pleito. 

O PET é uma política pública iniciada em 1979 e presente em todos os estados do Brasil. Ele envolve 835 grupos, os quais reúnem alunos e professores para o desenvolvimento de atividades de ensino, pesquisa e extensão voltadas à formação e à qualidade na educação superior. Existem grupos do PET em instituições de ensino superior públicas, privadas e comunitárias.    

Regras

Os candidatos, discentes e tutores devem ser membros ativos do PET e estar com os dados atualizados no Sistema de Gestão do Programa de Educação Tutorial (Sigpet). Cada candidato poderá concorrer somente a uma única vaga, seja para a Comissão de Avaliação, seja para o Conselho Superior. Isso significa que não poderá concorrer a mais de um cargo ao mesmo tempo. 

Os tutores interessados em se candidatar deverão estar vinculados às seguintes áreas de conhecimento: ciências agrárias; ciências biológicas; ciências da saúde; ciências exatas e da terra; ciências humanas; ciências sociais aplicadas; engenharias; letras e artes; e interdisciplinar.  

Eleição

A eleição vai ocorrer entre os dias 19 e 23 de fevereiro de 2024. A votação será realizada por meio do Sistema Eletrônico Helios Voting, gerido pela Universidade de Alfenas (Unifal). O link, o login e a senha serão enviados nos e-mails cadastrados na plataforma Sigpet (com antecedência mínima de três dias ao dia do pleito) e reenviados antes do horário de abertura da cabine eletrônica de votação. Veja o tutorial de como votar.

O Sistema Helios Voting permite um processo seguro e secreto que preserva o sigilo do voto, além de ser totalmente rastreável e auditável. Acesse as informações sobre o sistema e o sigilo de voto. 

Cada estudante terá direito a dois votos para indicação entre os candidatos discentes, um para a Comissão de Avaliação e um para o Conselho Superior. Cada tutor deverá votar em apenas um único candidato de cada área temática, totalizando nove votos para a CA e um único candidato para o CS, independentemente da área temática. Após o encaminhamento do voto pela plataforma digital, não será possível a sua alteração. A Sesu divulgará o resultado da eleição no dia 28 de fevereiro, na página das eleições no site do MEC.  
 
Grupos de aprendizagem

Criado pela Lei nº 11.180/2005 e regulamentado pela Portaria nº 976/2010, o Programa de Educação Tutorial do MEC fomenta grupos de aprendizagem tutorial por meio da concessão de bolsas de iniciação científica a estudantes de graduação, bem como bolsas de tutoria a professores-tutores de grupos do PET. O objetivo é contribuir para a melhoria das condições de ensino-aprendizagem pela integração das atividades de ensino, pesquisa e extensão.  

O PET agora conta com uma nova marca nacional, criada pela Universidade Federal do Pampa (Unipampa), do Rio Grande do Sul. 

Texto: Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informações da Sesu.

 

Categoria: Manchete

Inscrições abertas para o Sisu 2024 Saiba o que mudou e como se inscrever

seg, 22/01/2024 - 18:21

Estão abertas as inscrições para o Sistema de Seleção Unificada (SiSU) 2024. Os candidatos a uma vaga em instituição federal de ensino superior têm até as 23h59 do dia 25 de janeiro para se inscrever por meio do Portal Único de Acesso ao Ensino Superior do Ministério da Educação (MEC). 

A previsão é que o resultado do SiSU 2024 seja divulgado no dia 30 de janeiro, mas o candidato que se inscrever na lista de espera poderá ser convocado posteriormente.

O que mudou

Este ano haverá uma única etapa de inscrição, que valerá para cursos com início no primeiro ou no segundo semestre. A Ufes ofertará 5.026 vagas em 99 cursos para os dois semestres letivos de 2024, sendo 2.551 delas destinadas à reserva legal prevista na Lei nº 12.711/2012 (Lei de Cotas). 

Com a atualização da Lei de Cotas no ensino federal, entrou em vigor em novembro de 2023 a Lei 14.723/23, que trouxe alterações à lei anterior, como a mudança do mecanismo de ingresso dos cotistas no ensino superior federal, a redução da renda familiar para reservas de vagas e a inclusão de estudantes quilombolas como beneficiários das cotas.

A nova Lei de Cotas prevê a reserva, no Espírito Santo, de 57,22% das vagas para pretos, pardos e indígenas (PPI); de 0,41% para quilombolas; e de 8,28% para pessoas com deficiência (PcD), além de cotas para estudantes advindos de escolas públicas. Os cotistas serão distribuídos em dois grandes grupos de vagas reservadas: renda familiar per capita igual ou inferior a um salário mínimo (baixa renda); e independente de renda.

Outra alteração trazida pela nova Lei de Cotas diz respeito ao modo de distribuição das vagas para PcD. Uma alteração no sistema eletrônico do MEC garantiu que todo curso seja obrigado a destinar ao menos uma vaga para pessoas com deficiência. Além disso, antes as PcDs eram divididas em quatro modalidades; a partir de agora, será somente uma.

Cursos da Ufes

Os candidatos interessados em ingressar em um curso na Ufes poderão obter todas as informações sobre os cursos que serão ofertados no Termo de Adesão, que é o documento firmado entre o Ministério da Educação (MEC) e a Universidade.

Além do Termo, a Pró-Reitoria de Graduação (Prograd) da Ufes também divulgou o Edital Regulamentador, no qual estão estabelecidas as normas, as rotinas e os procedimentos necessários para se ter acesso aos cursos de graduação da Universidade. Os dois documentos estão disponíveis nesta página, onde os candidatos devem acompanhar todas as informações relativas ao processo seletivo.

Na Ufes, o 1º semestre letivo de 2024 terá início no dia 11 de março, e o 2º semestre em 12 de agosto.

Como se inscrever

- Ao acessar o Portal Único de Acesso ao Ensino Superior, entre na página do Sisu e, em seguida, clique em "Entrar com gov.br ou fazer cadastro".

- Confirme seus dados. Se necessário, você pode alterá-los a qualquer momento, na barra superior.

- Em "Minha inscrição", é possível escolher duas opções de curso. Na barra de buscas também é possível pesquisar as vagas pelo nome do município, da instituição ou do curso.

- Ao clicar no curso de preferência, aparecem mais detalhes e modalidades disponíveis. Escolha uma das opções e clique em "Escolher esta modalidade".

- Para concluir a inscrição, clique em “Confirmar minha inscrição”. Você poderá conferir suas informações na parte de "Minha inscrição" e mudar suas opções enquanto durar o período de solicitação do Sisu.

 

Texto: Thereza Marinho

 

Categoria: Manchete

Pesquisa relaciona maior risco de obesidade abdominal ao consumo de bebidas alcoólicas

seg, 22/01/2024 - 16:31

Desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Nutrição e Saúde (PPGNS) da Ufes, a dissertação de mestrado acadêmico Consumo de bebidas alcóolicas e incidência de obesidade abdominal em participantes ELSA-Brasil, concluiu que há um  maior risco de obesidade abdominal (a famosa “barriga de chopp”) em homens, quando associado a um maior consumo de álcool, porém não foi observado o mesmo em mulheres que participaram do estudo. A autora da pesquisa, Laís Marinho, destaca que há outros fatores associados a esse diagnóstico, como a composição corporal, metabolismo, fatores hormonais e o consumo de álcool.

O levantamento foi realizado sob supervisão da professora e doutora em Ciências Fisiológicas, Maria Del Carmen Bisi Molina,por meio de análises de dados do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil), uma investigação multicêntrica de coorte composta por 15 mil funcionários de seis instituições públicas de ensino superior e pesquisa das regiões Nordeste, Sul e Sudeste do Brasil. A pesquisa tem o propósito de investigar a incidência e os fatores de risco para doenças crônicas, em particular as cardiovasculares e o diabetes. Em cada centro integrante do estudo, os sujeitos da pesquisa – com idade entre 35 e 74 anos – fazem exames e entrevistas nas quais são avaliados aspectos como condições de vida, diferenças sociais, relação com o trabalho, gênero e especificidades da dieta da população brasileira.

A pesquisa analisou variáveis antropométricas (medidas e dimensões das diversas partes do corpo humano), sociodemográficas, de estilo de vida e consumo de bebidas alcoólicas de 3.591 participantes, sendo 56% do sexo masculino e 44% do sexo feminino, com idade média de 57,7 anos. Para o diagnóstico de obesidade foram considerados os pontos de corte do perímetro abdominal preconizados pela Organização Mundial de Saúde (OMS), o teste Kolmogorov Smirnov e modelos de Poisson (testes estatísticos).

O estudo longitudinal abrangeu o consumo de bebidas destiladas (cachaça, vodca e whisky), cerveja e vinho (branco e tinto). Após nove anos de acompanhamento, foi observado que a cerveja é a bebida mais consumida em mais da metade da população estudada (72,5%). 

Apesar de não ter associação com bebida alcoólica, foi observada também uma maior incidência de obesidade abdominal em mulheres de cor branca e idade média de 56,9 anos, não fumantes, que praticavam menor tempo de atividade física por semana e com menor renda per capita. De acordo com Laís Marinho, a obesidade é multifatorial. O estilo de vida (alimentação inadequada, inatividade física, consumo de bebidas alcoólicas) assim como metabolismo e fatores hormonais podem estar relacionados ao diagnóstico.

A pesquisadora relatou ainda que a melhor forma de tratar e prevenir a “barriga de chopp” é “adotar um estilo de vida mais saudável que associe alimentação, prática de atividade física, manejo do estresse”.

A pesquisa completa está disponível neste link.

 

Texto: Dhébora Molina (bolsista de projeto de Comunicação)
Imagem: Freepik
Edição: Thereza Marinho

 

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Ufes encaminha processo de professora para a Advocacia Geral da União

sex, 19/01/2024 - 18:51

De comum acordo entre a Reitoria e a Procuradoria Federal que atua na Ufes, o processo contendo a decisão judicial e o Parecer de Força Executória, que implica no desligamento da professora Jacyara Paiva do quadro docente da Ufes, foi remetido à Subprocuradoria de Consultoria Jurídica da Advocacia Geral da União (AGU) para apreciação acerca dos efeitos do Acórdão do Tribunal Federal da Segunda Região (TRF2), com vistas a obter reanálise do processo e possíveis interpretações que possibilitem manter a professora no cargo.

O encaminhamento adotado nesta sexta-feira, 19, proposto pelo procurador Federal na Ufes, Francisco Vieira Lima, também contou com a participação do futuro reitor e da futura vice-reitora da Ufes, Eustáquio de Castro e Sonia Lopes.

Ao anunciar a decisão, o reitor Paulo Vargas, reiterou que o desfecho do processo desfavorável à professora é uma decisão externa à Ufes, uma vez que foi tomada pelo Poder Judiciário em segunda instância e confirmada pelos tribunais superiores, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) e o Supremo Tribunal Federal (STF). Cabe à Ufes apenas agir de acordo com a lei e de acordo com a orientação expedida pela AGU, que é o órgão competente para assessorar os órgãos do Poder Executivo, orientando sobre os efeitos, a abrangência e o teor das sentenças e acórdãos.

Em reunião realizada na última quarta-feira, dia 17, com a professora Jacyara Paiva, dirigentes sindicais e do Movimento Social Negro, o reitor manifestou sua solidariedade à docente, mas afirmou que, como servidor e gestor público, deve agir de acordo com o que estabelecem a legislação vigente e as decisões do Poder Judiciário.

Entenda o caso

Em dezembro, a AGU expediu um Parecer de Força Executória comunicando à Ufes a decisão do TRF2, confirmado pelo STJ e pelo STF, que declarou a nulidade do ato de nomeação da professora, que havia sido realizada em 2017 em cumprimento a uma sentença prolatada em mandado de segurança. A decisão do TRF2 reformou a decisão liminar e foi desfavorável à professora, no processo movido por ela contra a Ufes, por meio do qual havia obtido inicialmente o mandado de segurança que garantira a sua admissão na Universidade.

A decisão do TRF2 foi mantida pelo STJ e pelo STF em 2021, apesar de recursos e agravo de instrumento impetrados pela professora nessas instâncias. Tendo o processo transitado em julgado, com decisão desfavorável à professora Jacyara, em outubro de 2023 foi expedido o Parecer de Força Executória pela AGU, informando que aquela sentença que amparava a nomeação da professora havia deixado de produzir efeitos.

 

 

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MEC lança mapa interativo para auxiliar estudantes na escolha do curso de graduação

sex, 19/01/2024 - 17:02

O Ministério da Educação (MEC) lançou nesta sexta-feira, 19, a plataforma MEC Conecta que tem o objetivo de auxiliar os estudantes no processo de escolha do curso de graduação. Por meio de um mapa interativo e com versão mobile, a ferramenta utiliza recursos de geolocalização e linguagem gameficada que informa ao  usuário as opções de curso superior nas instituições públicas localizadas nas diferentes regiões do Brasil.

A plataforma, construída pelo MEC em parceria com a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), apresenta informações detalhadas sobre as instituições de ensino, áreas de formação, cursos oferecidos e formas de ingresso em todo o território nacional. 

O MEC Conecta está disponível no endereço eletrônico www.conecta.mec.gov.br. Ao acessá-lo, o usuário poderá fazer buscas pelas abas “Área”, “Curso” ou “Estado”. A navegação também poderá ser feita pelo mapa interativo do Brasil, que vai exibir as instituições de educação superior, ou pelo ícone “Confira as áreas do conhecimento”. 

De acordo com o diretor de Políticas e Programas de Educação Superior da Secretaria de Educação Superior (Sesu) do MEC, Alexandre Brasil, o MEC Conecta visa fortalecer as universidades, bem como auxiliar os estudantes na escolha de cursos e universidades, especialmente os candidatos ao SiSU. “O que temos observado é que os estudantes precisam de um ambiente que reúna informações qualificadas sobre o acesso à educação superior, opções de cursos e profissões. O ministro Camilo Santana e a secretária [da Sesu] Denise Carvalho têm afirmado o desejo de ampliar a participação dos estudantes da escola pública no Enem [Exame Nacional do Ensino Médio] e oferecer mais informações para aqueles que estão interessados em ingressar em instituições públicas de ensino superior, com qualidade e equidade”, pontuou. 

Colaboração

O MEC Conecta foi lançado na versão beta (de teste), a fim de ser construído com a colaboração dos usuários. A ideia é convidar estudantes, professores, produtores de conteúdo e o público em geral para registrarem sua opinião sobre navegabilidade, design e conteúdo, além de indicarem quais informações gostariam de ver na plataforma, mediante a aba “Construa com a gente”, que fica na página inicial ou dentro do ícone “Menu”. 

 

Veja as informações disponíveis na atual versão da plataforma: 

- Informações gerais sobre todas as universidades federais, estaduais e municipais do País; 

- Dimensão das instituições, as cidades em que atuam e os cursos que oferecem; 

- Detalhamento específico de cada curso, como duração, turno, modalidade, nível de concorrência e avaliação de qualidade; 

- Número de vagas em cada curso, dentro e fora do Sistema de Seleção Unificada (SiSU);

- Relação com o mercado de trabalho, a partir de indicadores como o salário médio nacional e estadual. 

 

Com informações da Assessoria de Comunicação Social do MEC e da Secretaria de Educação Superior (Sesu). 

 

 

Categoria: Manchete

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